sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje eu dou a nota

Sabe quando vem no jornal “Nota 10” e “Nota 0” para os programas de tv?? Sempre gostei daquilo!! Adoro quando fala de algum programa/cena que eu vi e posso concordar ou não com a opinião do tal jornalista que dá as notas.
Aí eu pensei por-que-compra-lo-por-que-não-compra-lo-comprei-o-o que a internet é um meio tão maravilhoso e democrático que agora EU mesma posso dar as notas e compartilhar com quem quiser. Não é legal?
Então vamos para as notinhas de hoje...

Nota ZERO
A nota zero vai para o Edu Guedes, o cozinheiro bonitão e sisudo daquele programa da manhã na Record, o Hoje em Dia. Na verdade acho que a nota nem é para ele, mas para o programa ou pelo pouco tempo que deixam para ele ensinar a cozinhar (afinal, se o programa é de manhã, tem que ter alguém cozinhando (!!))
Essa semana ele tava “ensinando” a fazer: panqueca, um recheio para a panqueca e um molho de tomate, assim, tudo ao mesmo tempo! Três panelas no fogo e bota ingrediente numa panela, cebola na outra panela, vira a panqueca, avemaria, que doidice!


Nota DEZ
“Separação”, o novo humorístico da Globo, transmitido às sextas-feiras, depois do, infinitamente chato, Globo Repórter. Para quem gostava de Os Normais e Minha Nada Mole Vida (a-do-ro), esse é do mesmo núcleo (Fernanda Young e Alexandre Machado) e segue o mesmo estilo. Não vou me aprofundar muito, mas fica a dica: eu ri muito.
Tá bom que eu sou mega besta pra rir, mas na boa, vale a pena dormir um pouquinho mais tarde pra ver. Débora Bloch está muito bem no papel da esposa neurótica e Wladimirzinho é ótimo, né gentem?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mentos e o final do mês

Final de mês é mesmo um momento a parte na vida de pessoas que andam de ônibus. Sem querer generalizar, mas geralmente sobra mês no final do dinheiro pra quem anda de ônibus (falo por mim, mas a quem se encaixe na carapuça).

Dia desses fiquei observando. Estávamos no começo do mês e entrou o rapazinho com as caixas de Mentos (bem comuns por aqui), e foi só ele começar a ladainha “olha o mentos, é a dez. Balinha de mentos é a dez. Balinha mastigável do mentos é a dez” para o povo começar a se coçar e o rapaz encher os bolsos de moedas.

Voltei a observar essa semana. Entrou outro rapaz do Mentos (por que, acredite, eles se multiplicam como gremlins) e a ladainha já era diferente: “Boa noite, pessoal, estou aqui vendendo essa balinha de Mentos, custa só 10 centavos. Em qualquer lugar vocês vão encontrar por 0,25, mas aqui é só 0,10. Me ajudem, pessoal, é só 10 centavos. Vai querer, senhor? Senhora?” Repetiu, repetiu, repetiu, falando com cada passageiro. Apelando mesmo. E nada do povo se coçar.

Não fiquei observando (pra ele não achar que eu queria comprar. Pobre de mim...), mas acho que dessa vez nenhuma balinha de Mentos teve o seu destino final.

Amigos para... hum, daqui a pouco?

Eu tenho dificuldade pra fazer amizade. O problema é que eu demoro muito até me sentir à vontade de investir na relação, sabe? São muitos aspectos a serem avaliados até eu achar que a pessoa pode ser um amigo em potencial, e o principal deles é a capacidade da pessoa me constranger.

Por exemplo. Tem essa menina na faculdade que eu vou chamar de Paula. Paula mora perto de mim, mas eu só descobri isso um dia desses quando, saindo do condomínio, a vi e a cumprimentei, achando o rosto familiar mas sem saber de onde a conhecia. Vários dias depois, dei de cara com ela na minha sala de aula. Tipo, a sala onde eu estudo há 3 meses. Pra vocês verem como eu presto atenção na aula, né? Acabo ignorando até meus próprios coleguinhas. (NOT)

Mas voltando. Depois de identificá-la, voltei pra casa com ela umas duas vezes, viemos conversando no ônibus e ela parecia gente fina. Mora perto, estuda a mesma coisa, portanto tem provavelmente os mesmos interesses em comum... amiga em potencial, certo? Não se considerarmos aquela capacidade de produzir vergonha alheia que eu falei lá em cima.

Ontem na aula, Rafaela (que não se chama Rafaela de verdade, tá, gente? e que tá grávida) sentou perto de Paula, que tá fazendo dupla com uma outra coleguinha minha que eu já sou mais chegada e ficamos conversando. Todo mundo que lê esse blog já passou por escola e faculdade, então sabe que se você senta perto de alguém na aula, sua imagem será automaticamente anexada à daquela pessoa, né? Aí conversa vai, conversa vem, Paula pergunta a Rafaela que nome ela dará ao seu futuro bacuri. Segue o diálogo:

Rafaela: - Genevésio.

(claro que não é Genevésio, néam? é um nome normal, nem feio nem bonito)

Paula: - Uai, por quê? Que nome feio!

Rafaela: - Porque é o nome do tio que criou meu marido.

Paula: - Mas é MUITO feio! Por que você não coloca Paulo? Paulo é muito mais bonito.

Rafaela (lançando pedidos de socorro com o olhar): - Não acho. Vai ser Genevésio. Cada uma...

Eu: - Eu gosto de Genevésio. Paulo é um nome muito comum.

Paula (colocando a mão na barriga da grávida e falando pro bebê): - Paulôôô! Fala pra sua mãe que esse nome que ela escolheu pra você é muito feio! Que você prefere Paulo. E que vão chamar você de GenevésiA na escolinha!


Nessa hora foi demais pra mim e eu saí da sala, acompanhada da minha outra coleguinha que ficou tão envergonhada de estar perto daquela pessoa quanto eu.
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Tá explicado por que eu tenho poucos amigos?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Money que é good nós não have

Final do mês chegando e eu me lembrei de uma vez que meu pai tava no computador e me perguntou o nome do blog, pra ele poder ler. Achando que ele não entenderia o "aguaeamigos" tudo junto, fui soletrando:


- Digite aí: "a"...

- "a"...

- g...


Aí as sugestões automáticas do histórico apareceram e...


- É esse "agoraquesourica"?


Não mesmo, pai! Essa, definitivamente, não sou eu.



Ainda.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"I'm just a hairy guy"

Sabe uma coisa que eu tenho medo? Morro de medo? De não poder ser eu. Assim, do jeito que sou, sabe? Explico.

Meu cabelo é aquele do tipo "indeciso", sacomé? Ele não é cacheado, cacheaaaado, mas também não é liso escorrido. A depender do xampú, da quantidade de condicionador que eu usar, do tanto de vezes que eu passar o pente antes dele secar, do clima e do vento que eu levar (ou não), ele pode ser uma coisa ou outra. Tem dias que ele faz a Gisele B. e vira o cabelo mais lindo do mundo e eu fico me coçando pra não tirar uma foto poser e colocar no Orkut pra todo mundo ver, ou sair de casa só pra levá-lo pra passear, porque é bem óbvio que ele só fica lindo assim num domingo à noite ou num dia em que eu vou ter que fazer algum trabalho de campo debaixo do sol-eu-sou-a-maior-estrela-dessa-galáxia-e-vou-torrar-vocês-tudinho e preciso prender e acabar com todo o glamour.

E tem dias que o frizz domina e descrever a cena é desnecessário, mas pra quem ficar curioso é mais ou menos assim:


"There ain't no words for the beauty, the splendor, the wonder of my hair..."


E aí eu vivo nessa de morrer de vergonha quando ele acorda num dia bonzinho e tá mais pra liso e as pessoas perguntam o que eu fiz pra ele ficar daquele jeito, eu respondo "nada" e elas me olham com aquela cara de "aham, eu acredito" e eu fico imaginando que elas acham que eu sou do tipo que nega que faz intervenções estéticas. Tipo celebridade que pariu o filho hoje e duas semanas depois tá magra, linda, barriga de tábua, sem estria nem olheira e vai pra Caras Quem falar que "olha, fui dormir e quando acordei tava assim?". E nos dias que ele tá ruim eu sei que as pessoas me olham ignorando o bíblico "não julgarás" e pensam "eu sabia! alá como tá ruim hoje, naquele dia ela tinha feito progressiva. CERTEZA.".

Mas nem é, viu? É que ele é indeciso mesmo... é fininho, bem pouquinho, mas volumoooso. E pode ser o que eu quiser. E o que eu queria dizer no começo do post é que por poder variar tanto de textura, é muito fácil deixá-lo sempre de um jeito só, tipo liso. Eu acho chic ter que acordar mais cedo todo dia pra secar o cabelo no secador e fazer touca escova e manter a ilusão de que ele é sempre liso.

Maaasss, aí vem o medo: e no dia que eu não puder alisar? Me digam? E nesse dia, o que eu faço? Eu não vou poder ser eu mesma. As pessoas vão me olhar na rua, vão apontar, jogar pedras e gritar: olha láááá, o cabelo dela não é como a gente vê todo diiiia!!! "buuurn her!". E eu vou chorar e correr pro primeiro barbeiro, passar a máquina zero, comprar várias perucas e variar de cabelo todo dia (SPEARS, Britney - 2007).

Isso tudo porque há um ano certinho eu fiz uma escova inteligente e, apesar de 102% da população feminina mundial idolatrar suas chapinhas, eu sentia como se eu tivesse me enganando e enganando o mundo e que a partir de então eu teria que gastar os tubos pra sempre pra manter aquela farsa e ninguém nunca mais descobrir que meu cabelo não é lisão de verdade. Eu, essa pessoa que enriqueceu a Wella por 4 anos comprando Wellaton Rubi.

Tem explicação uma coisa dessa?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Spectacular, spectacular

Ando sumida, néam? Super.

Mas ando por aí lendo, estudando, descobrindo coisas novas... pesquisando bastante sobre arquitetura e design. Nessas andanças, além de ter assistido uma aula de Design Gráfico e ter me a-pai-xo-na-do, também descobri umas coisas legais que, de tão óbvias, chegam a dar raiva. Mentira, raiva não, né? Mas me perguntando porque raios foram essas pessoas que pensaram nisso e não eu. Hunf.

Compartilhando duas delas:

- Quem ousaria desconstruir a embalagem da Coca-cola? E quem conseguiria fazer campanha pró sustentabilidade desconstruindo justamente a embalagem da Coca-cola? E quem pensaria que isso poderia ficar tão legal? O inventor dessa embalagem quadradinha que além de econcômica, é mais prática e fácil de ser transportada e descartada:



Mais aqui: http://farm5.static.flickr.com/4057/4435622439_c089527019_o.jpg

Fonte: Update or die - Coca de Caixinha


- Você senta no chão e a perna cansa, aí você abraça as pernas e os braços cansam, e você quer segurar alguma coisa enquanto senta no chão, mas não tem onde se encostar e as pernas estão cansadas e os braços estão apoiando as pernas e é aquela coisa, né? Resolvido: Chairless é a solução.



Fonte: Update or Die - Chairless

Você consegue pensar em algo mais óbvio?