quarta-feira, 22 de julho de 2009

Boa ação e Ignorância

Me sinto muito bem quando eu estou sentada no ônibus e peço pra segurar os livros de alguém, cedo lugar a algum velhinho(o), grávida ou com bebê e recebo um “ô, minha filha, muito obrigada, viu?”. Dá aquela sensação de boa ação do dia, sabe?

Mas nem tudo é perfeito. Sendo esta boa ação um ato bilateral, que precisa da minha participação e da pessoa que a recebe (me sentindo tão inteligente estudando Direito...), esta tem que estar pelo menos de bom humor pra tudo sair bem.

Aí que estou eu no meu CDU/Boa Viagem/Caxangá muito feliz por estar sentada junto à janela enquanto o ônibus está lotado, quando entra um cidadão com uma menininha no colo, de uns 2 ou 3 anos. Muito prestativa, vi que ninguém mais perto dele se prontificou, toquei nele e já me levantando disse “sente aqui”, crente que ia marcar na minha agenda a boa ação do dia, quando a figura me responde: Não! Precisa não! E me vira a cara, sem mais nem menos. Com cara de tacho e ainda sem acreditar naquela recusa (e observada por todos os passageiros) coloquei meus fones de ouvido e tratei de chamar o cidadão de tudo, menos de anjo, em meus pensamentos, ao som de Michael Jackson.

Algumas paradas adiante, fui acordada dos meus devaneios por uma gritaria entre os passageiros. Uma mulher que estava sentada nas “cadeiras preferenciais para pessoas com crianças de colo” gritava loucamente: “Avemaria, sente meu filho, eu juro que não vi você aí, me desculpe, sente, vá”, e o estúpido só olhava com cara de nada-está-acontecendo e dizia “não, não, precisa não!”, ao que ela respondia “Não, de jeito nenhum, que uma pessoa com uma criança no colo vai ficar em pé enquanto eu estiver sentada, de jeito nenhum”.

Bom, no fim das contas, o grosso-estúpido-fique-em-pé-para-sempre ficou lá, em pé, com a menina no colo e a mulher enfim sentou-se, indignada, no lugar dela.

Pra mim ele tava com hemorróida. Pronto, falei.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Happy maigo's day!



Maiga que é maiga não perde a oportunidade de dar um abraço na sua BFF, ainda que seja um abraço virtual! ;-)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tendinite e Kaká

- Acho que tô com tendinite... meu braço tá doendo muito!!!
- Tá vendo, não sai do computador!!
-
Como se tendinite só desse no pulso e só por causa de computador! Você pode até dizer que não, mas com certeza falaria algo parecido. Se fosse um pouco mais engraçadinho, soltaria um "tá vendo, vive no orkut!"
Pois fique sabendo, se ainda não o sabe, que ela é inclusive bem comum em jogadores de futebol, que nem no computador vivem! Kaká já teve!
Aliás, falando em Kaká, já sabem por que ele foi para o Real Madrid? A mulher dele, e agora pastora, explica...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ele ou Ela: faz diferença pra VOCÊ?

Então que existe esse conto, que fala sobre o Projeto Bebê X, uma experiência comandada por cientistas tentando descobrir o que aconteceria se uma criança fosse criada e educada sem atribuições de gênero. Sob orientação dos pais, X podia vestir roupas ditas masculinas e roupas ditas femininas, podia brincar de boneca e de casinha, e podia jogar futebol e colecionar figurinhas de carros e monstrengos. Independente do seu sexo biológico, X podia fazer qualquer coisa que se sentisse à vontade pra fazer, sem que seus pais o proibissem de correr e se descabelar "porque mocinhas devem ser comportadas", caso fosse menina, ou de chorar e dançar balé, "porque homem que é homem não faz isso", caso fosse menino. X era livre.

Aí tem esse casal de suecos que achou legal repetir a experiência na vida real, o que nos leva a Pop, criança de dois anos e meio cujo sexo é desconhecido... para nós. Assim como X, Pop sabe quem é. El@ sabe a diferença entre menino e menina e sabe se el@ é um ou outro, mas está sendo ensinad@ que isso não faz muita diferença, que sendo homem ou mulher, el@ pode ser o que el@ quiser, que ter nascido assim ou assado não deveria alterar o modo como as pessoas @ tratam. E é aí que começa o problema.

Para o resto do mundo, faz MUITA diferença você ser homem ou mulher: seu salário será maior ou menor, você poderá ser agredido em casa "por amor", de você será exigido valentia e provas de masculinidade, vão achar estranho você não gostar de se maquiar, vão dizer que sua mulher é o homem da casa caso você não trabalhe, etc etc etc.

Então o mundo se revoltou, claro. Querem porque querem que os pais de Pop digam o que el@ é, e os acusam de estarem estragando a vida da criança, mas, sinceramente? O mundo vai fazer muito mais estrago que esses pais. Eles dão amor e carinho a criança, pelo que parece, não falta nada para atender as suas necessidades de bebê e el@ não é orientado a gostar de menino nem de menina, apesar de já ter como referência os próprios pais héteros. O problema é mesmo só o mundo que não sabe lidar com uma pessoa sem que ela já venha classificada e cheia de conceitos pré-estabelecidos.

Não importa que el@ pode ser uma boa pessoa e que receba carinho dos pais, importa SÓ se é homem ou mulher e que esses pais estão proibindo o mundo de decidir que tipo de atitudes exigirá del@ de acordo com o seu sexo.

Logo, logo o próprio corpo de Pop se encarregará de dar essa resposta mas, até lá, el@ mesm@ será capaz de decidir o que fazer de sua vida.

Para ler mais: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/07/02/pais-nao-revelem-sexo-de-sua-crianca-de-dois-anos-e-meio/

O link para o conto eu fico devendo, mais tarde eu publico.


#UPDATE#

O link que prometi, pra treinar o inglês: http://www.gendercentre.org.au/22article4.htm

quinta-feira, 9 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

La la la la la...

Por toda a minha vida, eu acordei com o barulhinho insuportável do despertador. Sempre acordei no susto, com o pi-pi-pi irritante que me tirava de sopetão dos meus sonhos legais e divertidos nos quais acordar cedo pra estudar/trabalhar não era opção.

Depois da moda do celular, pra que despertador, né? Aí a gênia aqui escolhia sempre as musiquinhas mais divertidas e "good day, sunshine" pra acordar, ignorando o fato de que, bem, eu não sou a pessoa mais bem-humorada da face da terra quando o assunto é acordar.

Fato é que pelo toque do despertador do meu celular já passaram várias tentativas de me fazer acordar dançando e distribuindo sorrisos, como a música de abertura d'O Rei Leão, pra citar um exemplo.

Até essa semana, eu acordava com o toque de cavalaria de algum país, não sei bem qual, e foi quando tive A ideia (mentira, foi do Juscelino): colocar um toquezinho mais suave, assim, quem sabe, eu não acordaria mais tranquila?

Gente, não é que funciona?! Agora eu acordo ao som de Lovin' you, da Minnie Ripperton, e meus dias tem começado tão melhores que antes. É tão bom começar com uma musiquinha fofinha, que quase não dá vontade de levantar...