quarta-feira, 12 de maio de 2010

Auto-imagem

- Basset, você é de 85 mesmo, né?

- Sou sim. Por quê?

- Hoje no trabalho eu tive que preencher uma ficha com os nomes de pessoas pra quem eles podem ligar, no caso de uma emergência. Eles pedem a idade pra saber se não é criança ou idoso... pra saber se vai saber resolver algum problema que possa surgir. Perguntam também se não tem algum problema de coração, de pressão alta... se não vai ter uma coisa quando receber uma notícia ruim. Se é emocionalmente equilibrada, sabe?

- E ainda assim você deu meu nome?!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Running in circles

É que eu acordei do lado avesso, hoje. E não importa que a cama seja apoiada na parede e eu acorde sempre do mesmo lado, hoje eu acordei do lado avesso. Parece que fazia calor, mas eu nem lembro mais, no sonho eu sentia frio e pedia desajeitadamente que um estranho me “emprestasse” uma informação, já que naquela estação todos emanavam uma hostilidade tão impaciente que eu não me atrevia a pedir que me “dessem”, assim, a troco de nada, a informação sobre que direção seguir.

Mas o que importa é que eu acordei e, talvez por não ter alcançado o meu destino no sonho, acordei do lado avesso. Bem que eu notei aquele quadro de ponta-cabeça, as cores trocadas... mas, em vez de engolir o choro, me enfrentar e segurar a dor, me avessei e lancei em você o profundo desacato da inconsciência romântica.

Larguei de mão a compreensão, joguei pra cima a paciência, empunhei a espada do sarcasmo e fui em frente. Na sua frente me abri e mostrei o que tinha de quase pior. “Quase” porque (sem orgulho aqui, só constatação) eu poderia ser bem pior. Olha, eu poderia.

Mas não ainda.

Não pra você.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje eu dou a nota

Sabe quando vem no jornal “Nota 10” e “Nota 0” para os programas de tv?? Sempre gostei daquilo!! Adoro quando fala de algum programa/cena que eu vi e posso concordar ou não com a opinião do tal jornalista que dá as notas.
Aí eu pensei por-que-compra-lo-por-que-não-compra-lo-comprei-o-o que a internet é um meio tão maravilhoso e democrático que agora EU mesma posso dar as notas e compartilhar com quem quiser. Não é legal?
Então vamos para as notinhas de hoje...

Nota ZERO
A nota zero vai para o Edu Guedes, o cozinheiro bonitão e sisudo daquele programa da manhã na Record, o Hoje em Dia. Na verdade acho que a nota nem é para ele, mas para o programa ou pelo pouco tempo que deixam para ele ensinar a cozinhar (afinal, se o programa é de manhã, tem que ter alguém cozinhando (!!))
Essa semana ele tava “ensinando” a fazer: panqueca, um recheio para a panqueca e um molho de tomate, assim, tudo ao mesmo tempo! Três panelas no fogo e bota ingrediente numa panela, cebola na outra panela, vira a panqueca, avemaria, que doidice!


Nota DEZ
“Separação”, o novo humorístico da Globo, transmitido às sextas-feiras, depois do, infinitamente chato, Globo Repórter. Para quem gostava de Os Normais e Minha Nada Mole Vida (a-do-ro), esse é do mesmo núcleo (Fernanda Young e Alexandre Machado) e segue o mesmo estilo. Não vou me aprofundar muito, mas fica a dica: eu ri muito.
Tá bom que eu sou mega besta pra rir, mas na boa, vale a pena dormir um pouquinho mais tarde pra ver. Débora Bloch está muito bem no papel da esposa neurótica e Wladimirzinho é ótimo, né gentem?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mentos e o final do mês

Final de mês é mesmo um momento a parte na vida de pessoas que andam de ônibus. Sem querer generalizar, mas geralmente sobra mês no final do dinheiro pra quem anda de ônibus (falo por mim, mas a quem se encaixe na carapuça).

Dia desses fiquei observando. Estávamos no começo do mês e entrou o rapazinho com as caixas de Mentos (bem comuns por aqui), e foi só ele começar a ladainha “olha o mentos, é a dez. Balinha de mentos é a dez. Balinha mastigável do mentos é a dez” para o povo começar a se coçar e o rapaz encher os bolsos de moedas.

Voltei a observar essa semana. Entrou outro rapaz do Mentos (por que, acredite, eles se multiplicam como gremlins) e a ladainha já era diferente: “Boa noite, pessoal, estou aqui vendendo essa balinha de Mentos, custa só 10 centavos. Em qualquer lugar vocês vão encontrar por 0,25, mas aqui é só 0,10. Me ajudem, pessoal, é só 10 centavos. Vai querer, senhor? Senhora?” Repetiu, repetiu, repetiu, falando com cada passageiro. Apelando mesmo. E nada do povo se coçar.

Não fiquei observando (pra ele não achar que eu queria comprar. Pobre de mim...), mas acho que dessa vez nenhuma balinha de Mentos teve o seu destino final.

Amigos para... hum, daqui a pouco?

Eu tenho dificuldade pra fazer amizade. O problema é que eu demoro muito até me sentir à vontade de investir na relação, sabe? São muitos aspectos a serem avaliados até eu achar que a pessoa pode ser um amigo em potencial, e o principal deles é a capacidade da pessoa me constranger.

Por exemplo. Tem essa menina na faculdade que eu vou chamar de Paula. Paula mora perto de mim, mas eu só descobri isso um dia desses quando, saindo do condomínio, a vi e a cumprimentei, achando o rosto familiar mas sem saber de onde a conhecia. Vários dias depois, dei de cara com ela na minha sala de aula. Tipo, a sala onde eu estudo há 3 meses. Pra vocês verem como eu presto atenção na aula, né? Acabo ignorando até meus próprios coleguinhas. (NOT)

Mas voltando. Depois de identificá-la, voltei pra casa com ela umas duas vezes, viemos conversando no ônibus e ela parecia gente fina. Mora perto, estuda a mesma coisa, portanto tem provavelmente os mesmos interesses em comum... amiga em potencial, certo? Não se considerarmos aquela capacidade de produzir vergonha alheia que eu falei lá em cima.

Ontem na aula, Rafaela (que não se chama Rafaela de verdade, tá, gente? e que tá grávida) sentou perto de Paula, que tá fazendo dupla com uma outra coleguinha minha que eu já sou mais chegada e ficamos conversando. Todo mundo que lê esse blog já passou por escola e faculdade, então sabe que se você senta perto de alguém na aula, sua imagem será automaticamente anexada à daquela pessoa, né? Aí conversa vai, conversa vem, Paula pergunta a Rafaela que nome ela dará ao seu futuro bacuri. Segue o diálogo:

Rafaela: - Genevésio.

(claro que não é Genevésio, néam? é um nome normal, nem feio nem bonito)

Paula: - Uai, por quê? Que nome feio!

Rafaela: - Porque é o nome do tio que criou meu marido.

Paula: - Mas é MUITO feio! Por que você não coloca Paulo? Paulo é muito mais bonito.

Rafaela (lançando pedidos de socorro com o olhar): - Não acho. Vai ser Genevésio. Cada uma...

Eu: - Eu gosto de Genevésio. Paulo é um nome muito comum.

Paula (colocando a mão na barriga da grávida e falando pro bebê): - Paulôôô! Fala pra sua mãe que esse nome que ela escolheu pra você é muito feio! Que você prefere Paulo. E que vão chamar você de GenevésiA na escolinha!


Nessa hora foi demais pra mim e eu saí da sala, acompanhada da minha outra coleguinha que ficou tão envergonhada de estar perto daquela pessoa quanto eu.
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Tá explicado por que eu tenho poucos amigos?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Money que é good nós não have

Final do mês chegando e eu me lembrei de uma vez que meu pai tava no computador e me perguntou o nome do blog, pra ele poder ler. Achando que ele não entenderia o "aguaeamigos" tudo junto, fui soletrando:


- Digite aí: "a"...

- "a"...

- g...


Aí as sugestões automáticas do histórico apareceram e...


- É esse "agoraquesourica"?


Não mesmo, pai! Essa, definitivamente, não sou eu.



Ainda.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"I'm just a hairy guy"

Sabe uma coisa que eu tenho medo? Morro de medo? De não poder ser eu. Assim, do jeito que sou, sabe? Explico.

Meu cabelo é aquele do tipo "indeciso", sacomé? Ele não é cacheado, cacheaaaado, mas também não é liso escorrido. A depender do xampú, da quantidade de condicionador que eu usar, do tanto de vezes que eu passar o pente antes dele secar, do clima e do vento que eu levar (ou não), ele pode ser uma coisa ou outra. Tem dias que ele faz a Gisele B. e vira o cabelo mais lindo do mundo e eu fico me coçando pra não tirar uma foto poser e colocar no Orkut pra todo mundo ver, ou sair de casa só pra levá-lo pra passear, porque é bem óbvio que ele só fica lindo assim num domingo à noite ou num dia em que eu vou ter que fazer algum trabalho de campo debaixo do sol-eu-sou-a-maior-estrela-dessa-galáxia-e-vou-torrar-vocês-tudinho e preciso prender e acabar com todo o glamour.

E tem dias que o frizz domina e descrever a cena é desnecessário, mas pra quem ficar curioso é mais ou menos assim:


"There ain't no words for the beauty, the splendor, the wonder of my hair..."


E aí eu vivo nessa de morrer de vergonha quando ele acorda num dia bonzinho e tá mais pra liso e as pessoas perguntam o que eu fiz pra ele ficar daquele jeito, eu respondo "nada" e elas me olham com aquela cara de "aham, eu acredito" e eu fico imaginando que elas acham que eu sou do tipo que nega que faz intervenções estéticas. Tipo celebridade que pariu o filho hoje e duas semanas depois tá magra, linda, barriga de tábua, sem estria nem olheira e vai pra Caras Quem falar que "olha, fui dormir e quando acordei tava assim?". E nos dias que ele tá ruim eu sei que as pessoas me olham ignorando o bíblico "não julgarás" e pensam "eu sabia! alá como tá ruim hoje, naquele dia ela tinha feito progressiva. CERTEZA.".

Mas nem é, viu? É que ele é indeciso mesmo... é fininho, bem pouquinho, mas volumoooso. E pode ser o que eu quiser. E o que eu queria dizer no começo do post é que por poder variar tanto de textura, é muito fácil deixá-lo sempre de um jeito só, tipo liso. Eu acho chic ter que acordar mais cedo todo dia pra secar o cabelo no secador e fazer touca escova e manter a ilusão de que ele é sempre liso.

Maaasss, aí vem o medo: e no dia que eu não puder alisar? Me digam? E nesse dia, o que eu faço? Eu não vou poder ser eu mesma. As pessoas vão me olhar na rua, vão apontar, jogar pedras e gritar: olha láááá, o cabelo dela não é como a gente vê todo diiiia!!! "buuurn her!". E eu vou chorar e correr pro primeiro barbeiro, passar a máquina zero, comprar várias perucas e variar de cabelo todo dia (SPEARS, Britney - 2007).

Isso tudo porque há um ano certinho eu fiz uma escova inteligente e, apesar de 102% da população feminina mundial idolatrar suas chapinhas, eu sentia como se eu tivesse me enganando e enganando o mundo e que a partir de então eu teria que gastar os tubos pra sempre pra manter aquela farsa e ninguém nunca mais descobrir que meu cabelo não é lisão de verdade. Eu, essa pessoa que enriqueceu a Wella por 4 anos comprando Wellaton Rubi.

Tem explicação uma coisa dessa?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Spectacular, spectacular

Ando sumida, néam? Super.

Mas ando por aí lendo, estudando, descobrindo coisas novas... pesquisando bastante sobre arquitetura e design. Nessas andanças, além de ter assistido uma aula de Design Gráfico e ter me a-pai-xo-na-do, também descobri umas coisas legais que, de tão óbvias, chegam a dar raiva. Mentira, raiva não, né? Mas me perguntando porque raios foram essas pessoas que pensaram nisso e não eu. Hunf.

Compartilhando duas delas:

- Quem ousaria desconstruir a embalagem da Coca-cola? E quem conseguiria fazer campanha pró sustentabilidade desconstruindo justamente a embalagem da Coca-cola? E quem pensaria que isso poderia ficar tão legal? O inventor dessa embalagem quadradinha que além de econcômica, é mais prática e fácil de ser transportada e descartada:



Mais aqui: http://farm5.static.flickr.com/4057/4435622439_c089527019_o.jpg

Fonte: Update or die - Coca de Caixinha


- Você senta no chão e a perna cansa, aí você abraça as pernas e os braços cansam, e você quer segurar alguma coisa enquanto senta no chão, mas não tem onde se encostar e as pernas estão cansadas e os braços estão apoiando as pernas e é aquela coisa, né? Resolvido: Chairless é a solução.



Fonte: Update or Die - Chairless

Você consegue pensar em algo mais óbvio?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Inferno Astral

Sabe, eu vivi a minha vida inteira numa boa, convivendo tranquilamente apenas com os períodos de TPM para deixar os meus nervos à flor da pele e atrapalhar um pouco o meu dia. Até que alguém me disse que existia um tal de inferno astral e desde então, um mês antes da minha virada de ano individual e até dias depois, tudo, eu disse TUDO, que dá errado eu culpo logo o danado do inferno astral na minha vida. Desde o ônibus que resolve enfrentar as leis da física e lotar mais do que pode até fatos mais, digamos, significativos.
E olha que depois que descobri isso as coisas meio que esperam pra acontecer nesse período. Uma espécie de prova para que eu acredite que essa coisa toda existe mesmo e não é só lenda pra cabrito dormir.
A pergunta é: quanto tempo EXATAMENTE dura o inferno astral?

Ok, inconsciente, eu já acredito, beleza? Sem mais provas, por favor.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cinema Italiano


Eu caio em todos os musicais, facinho mesmo. Todo musical tem aquele clima de magia, né? É tanto brilho, tanto glamour... aí eu acabei convencendo o namorado a ir comigo assistir Nine (2009).


Off topic: qual a mística do número 9 que apareceu em tantos filmes em 2000 e... 9? Teve 9 – A salvação (que no original é só 9), teve Distrito 9 e agora Nine (por extenso, pra não confundir as cabecinhas cinéfilas).


Ele não gostou muito, achou meio devagar e longo demais. Já eu saí querendo ser a Marion Cotillard, porque ela é linda, canta bem e é a melhor atriz de todos os tempos da última semana.

O filme, metalingüístico que só ele, conta a história de Guido Contini (Daniel Day-Lewis), um cineasta mulherengo com bloqueio criativo que engana um mundo de pessoas, inclusive a própria equipe técnica e o elenco do filme que ele supostamente está produzindo quando, na verdade, ele não tem uma linha sequer de roteiro escrita. Pra entender as escolhas e o modo de vida de Guido, o filme vai apresentando aos pouquinhos as mulheres diretamente ligadas a ele. Essa apresentação das mulheres foi o que mais me encantou e ao mesmo tempo o que mais me irritou.

O que eu gostei é que, como em Chicago (2002), os números musicais se passam na imaginação dos personagens (exceto pelo da Nicole Kidman, que acontece no meio do diálogo); na verdade, parece que se passam quase todos na imaginação Guido, e é bem interessante fazer o paralelo das personagens “reais” com a imagem que Guido tem delas. Os melhores exemplos são os da Penélope Cruz e da Fergie. Carla (Penélope Cruz), a amante de Guido,é broquinha que dói, parece uma porta e quanto à beleza é assim, como dizer, “bonitinha, mas ordinária”, mas no número musical se transforma: cabelón poderoso, cinta-liga, super zéquice... ela é a amante, afinal de contas, é assim que ele a vê.

A personagem da Fergie eu não entendi muito bem, sei que ela tem um nome engraçado (Saraghina) mora num barraco na beira da praia e faz umas danças esquisitas pros moleques de um colégio de padre a troco de umas moedas. Pra eles, ela certamente era o exemplo-mor de mulher bonita e é assim que nós a vemos quando ela se apresenta. Not! Cristiana Oliveira ligou e pediu o figurino de Pantanal de volta.

Alguns números parecem ter ficado um pouco deslocados, como o da Kate Hudson, por exemplo. Ok, deu pra entender que ela é uma Maria-Hollywood, mas o que acontece depois disso? Nada, o personagem não desenvolve. E não é só ela. Tanto a Carla como as personagens da Nicole Kidman e da Sophia Loren, simplesmente somem depois das apresentações. Só Judi Dench permanece o filme todo (não à toa ela é a rainha Elizabeth).

Piadinhas à parte, no geral o filme é bom e realmente se salva com os dois números da Marion, que faz a esposa traída de Guido. A primeira sequência dá vontade de chorar de tão bonita e triste e a segunda, muito mais forte, revela uma atriz bem versátil, que passa de esposa resignada à mulher dona de seu próprio nariz de uma hora pra outra. Vale também pelo número da Fergie que, apesar do visual Juma, tem aquele vozeirão e canta a música mais poderosa do filme.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O mês sabático

Daí que esse mês de janeiro que passou eu tirei pra descansar. Descansaaaar. Há tempos eu não fazia isso, tinha sempre um estágio no meio pra atrapalhar, então a minha meta foi: nenhuma obrigação, fazer só o que EU quisesse fazer. Exceto por uns trabalhinhos que eu tive que aceitar, porque money que é good nós não have, eu quase consegui. E foi tão bom! Tirando o namorado, que eu só vejo 6,5 vezes por ano, o que já seria motivo suficiente pra fazer o retiro valer a pena, eu ainda pude fazer bastante o que eu tô quase certa de que é uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida: ver todos os filmes do mundo. Tá bom, tá bom, não foram tooodos os filmes do mundo, mas foi uma quantidade razoável: 15. Pra 30 dias, acho que foi o bastante. Se todos os meses pudessem ser assim...

Além de poder me dedicar bastante ao meu hobby preferido, eu ainda pude descobrir novos talentos. Na verdade, UM talento: cozinhar. Talento é modo de falar, claro, mas acontece que eu consegui fazer pelo menos três pratos de classes diferentes ficarem bem saborosos. Uns deram errado, mas esses três...

A folga foi boa também pra fazer aquela revisão de prioridades, que alguns chamam de resoluções de fim de ano. No meu caso, de começo de ano. Nessa retrospectiva, eu percebi que algumas coisas ficam, outras precisam mudar. Por exemplo: a falta de leitura (de livros) me deixou meio burra e tá afetando meu vocabulário, então um livro por mês é o novo preto; a falta de exercício (ou seria o avançado da idade? hum) está me rendendo dores constantes nas costas, então pilates, tamos aí; e a contratação do meu escritório pra alguns serviços me mostrou que eu escolhi direitinho a minha profissão e que trabalhar com o que gostamos é a coisa mais linda do mundo, mas não saber se vai rolar trabalho (e dinheiro) no próximo mês não é nada, sede estabilidade é tudo, então, opa, concursos pra que te quero! Estudar pra eles ainda não (alô, preguiça!), por enquanto só fazer e descobrir os pontos fracos, depois quem sabe me preparar de verdade.

Resumindo, as minhas resoluções para 2010, por enquanto, são bem simples: ler um pouco, assistir uns filminhos aqui e acolá, tentar umas receitas interessantes, lembrar aos meus músculos que eles vieram à Terra com uma missão, ficar rica e não precisar mais trabalhar... enfim, coisa pouca.

O bom pra quem lê esse blog (Oi, Natali! Oi, Vanessa! Fim) é que as tais resoluções vão refletir em mais posts, porque né, com TANTAS mudanças acontecendo na minha vida, eu vou precisar registrar as experiências em algum lugar.

The begin.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

We'll be back

Oi, esse é o primeiro post do ano!!
E, na verdade, nem é um post de verdade. É mesmo só para dizer que esse blog está prestes a voltar às suas atividades normais, com atualizações decentes e coisa e tal. Sendo bem otimista, eu diria até que esse ano ele volta!!!

E pra você que ficou felizinho, não esqueça: daqui pro final do ano ainda temos muito tempo! A gente pode voltar amanhã ou... em dezembro. E, ainda assim, estaremos dentro do prazo prometido.