terça-feira, 30 de junho de 2009

Huguinho, Zezinho e Luizinho

Aí que Michael Jackson bateu as botas, né? Fico triste de não ter pego o auge dele e nunca ter dado lá muita importância enquanto ele estava vivo. Mas é geralmente assim... agora que ele morreu, vou baixar as músicas, ver os clipes, gostar bastante e depois me lamentar de nunca ter visto nenhum show (coisa que mesmo vivo eu ia continuar sem ver já que ainda não enriquei. AINDA.)

Então, pra não "passar batido", deixo aqui a contribuição do Rei do Pop para a minha adolescência, com a esperança de que alguém mais, além da minha pessoa e da minha irmã, se lembre do 3T, o grupo de três sobrinhos do MJ que se aproveitou da fama do tiozinho, fizeram umas duas ou três músicas de sucesso e *pluft*, sumiram. E nós ouvíamos muito (essas duas músicas) e inclusive tínhamos gravada uma participação deles no Programa do Raul Gil, se não me engano. (ok, esse foi um momento bem "meu passado me condena", mas afinal, o que seria do presente se não pudéssemos rir do passado, han, han, han?)

Alguém lembra disso??

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael, eles não ligam pra nós!

Desde a morte de Michael Jackson, todos os textos e especiais de tv que eu vejo, falam sobre a dualidade do seu modo de vida, aparentemente contraditório. Em um blog a autora fala da suposta doença que o deixou branco e das inúmeras plásticas que afinaram seus traços e o tornaram (estranho) caucasiano, fazendo um paralelo com a sua música e sua dança, claramente “negras”; nas palavras dela “o convívio aparentemente paradoxal da negação física com a afirmação musical”.

Depois de pensar um pouco sobre isso e rever alguns clipes, me dei conta de que eu nunca li ou assisti algo sobre o Michael onde ele não fosse retratado como alguém preconceituoso e racista, que simplesmente não admitia ser de uma cor escura. Até onde eu sei, ele nunca disse que não queria ser preto, pelo contrário: “I'm not going to spend my life being a color” (tá, não é ele que canta essa parte, mas se a música é dele e o cara canta isso, é porque MJ concorda né?). Então seria ele o preconceituoso ou somos nós?

[imagine o clipe de black or white aqui]

Porque olha, um cara que faz tantas homenagens ao estilo black de ser não pode ser racista. O break, o street, os clipes dele, as letras das músicas, tudo que ele fazia tinha algo que nós consideramos da cultura negra, mas que pra ele talvez fosse só música boa (o cara detinha todos os direitos das músicas dos Beatles, por deus! , ele sabe o que é música boa!).

Quanto à brancura e as plásticas, não há dúvidas de que algo saiu MUITO errado ali, mas Angela Bismarchi taí virando japonesa e ninguém diz que ela é louca ou que odeia o Brasil porque quer parecer de outra nacionalidade. Todos nós temos padrões de beleza pra tudo e Michael tinha o dele, que era ser branco, oras.

[imagine o clipe de don’t stop till get enough aqui]

Ainda acho que ele era mentalmente (muito) perturbado, mas não vou entrar no mérito da questão, porque é muito mais complexo do que eu sou capaz de desenvolver aqui agora e o texto é sobre o artista, não sobre a pessoa e, como artista, eu o respeito muito!

Fiquei pensando nisso porque eu realmente gostava dele, das músicas, da dança, dos shows... dos clipes então! O moonwalk eu nem me arrisco, mas uma das metas da minha vida é conseguir reproduzir sem erros a coreografia de Thriller.

Hei de conseguir, aguardem.

[imagine o clipe de thriller aqui]



*quem souber como inserir vídeos na postagem sem travar o blogger, favor enviar tutoriais.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Vou de táxi... *NOT* [2]


É chato sermos repetitivas, mas o fato é que enquanto não enricarmos (num futuro próximo – pensamentos auspiciosos, sempre) o assunto ônibus fará parte das nossas vidas, consequente, reclamar deles estará sempre em pauta. Dessa vez, aqui em Recife, os motoristas e cobradores decidiram entrar em greve! E é só nessas horas que eu dou graças a Deus por não precisar sair de casa nessa sexta-feira.

Na última greve que eu me lembro a manhã foi caótica, a universidade ficou vazia e a greve foi a desculpa perfeita para as pessoas chegarem atrasadas ao trabalho – ou não chegarem, mas à tarde já haviam vários veículos provisórios, ficando praticamente normal.

Nada contra os pobres motoristas e cobradores – super apoio o aumento salarial – mas se é pra reivindicar, os usuários também deviam fazer uma baita duma greve pra ver se melhorava a situação dos ônibus.

Lembro que quando vim pra cá, houve um aumento no preço nas passagens justificado pela melhoria dos veículos, que seriam equipados com ar condicionado – e foram! Era lindo! Raros os ônibus que não vinham geladinhos! E raros foram ficando com o passar do tempo... Esse momento feliz deve ter durado o que, uns 2 anos? Agora os únicos ônibus com ar condicionado são os complementares, que só fazem alguns trechos, e as passagens custam quase 4 reais!

E não é frescura minha não! Afinal, se um dia eles proporcionaram esse privilégio, nada mais justo que continue, não é? Tiraram o doce da criança...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Então foi São João...

Ah, eu gostava do São João quando era criança...
Um mês antes da festa da escola começavam os ensaios pra quadrilha, as fofoquinhas de “quem vai dançar com quem”, quem vai chamar quem pra dançar na hora do balancê, e se era pra fazer o passo que a menina senta no colo do menino... senta que lá vêm as risadinhas.
Rainha do Milho eu nunca fui, mas já ajudei bastante. Até vender bobó de camarão no Casquetinho, chiclete e bala no recreio. E no fim das contas era tanta da confusão entre as candidatas a tal que sai de baixo.
No dia da festa: o vestido que passamos o mês inteiro aperriando a pobre da costureira, as cinco pintinhas nas bochechas, dois pitós (ou xuxinha) a la Chiquinha; canjica, pamonha, milho assado, cozido; traque de massa, traque (que não é de massa), peido de véia, vulcão, chuvinha, cobrinha... Avemaria, era tanta coisa que no final da festa a gente capotava!
Mas era mesmo muito divertido!!
Hoje já não se pode dizer o mesmo... pra mim São João se resume a fumaça e forró – ambos empurrados goela abaixo sem a minha vontade pelos queridos vizinhos da casa da minha avó. A parte que realmente vale a pena é a comilança. Ah... nada como um milhinho assado, pamonha e canjica! Essa parte eu realmente a-do-ro!

Eu cresci ou fiquei mal-humorada?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vou de táxi... *NOT*

O texto a seguir foi parte de um debate sobre uma nova linha de ônibus lançada na bela cidade de Aracaju. Como poucos sabem, o sistema de transporte público aqui é péssimo: numa idade minúscula como essa, eu, que moro a poucos quilômetros dos meus destinos diários, chego a passar 40 minutos para ir de um lugar a outro, sendo que de carro ou mesmo a pé, eu demoraria uns 15 e olhe lá.

Daí que domingo passado eu tive que ir ao shopping, e como o lugar onde eu moro já é naturalmente difícil pegar ônibus, que demora séééculos e não tem hora certa pra passar, imagine então como deve ser dia de domingo, né? Fato é que eu fiquei esperando por muitos minutos, então olhei pro meu all star (bom de caminhar), olhei pro meu guarda-chuva (bom de caminhar na chuva) e olhei pro arco-íris lindo que tava no céu (bom pra caminhar sem pensar em como é injusta a vida de quem precisa de transporte público) e fui a pé mesmo. Passei por vários pontos de ônibus no caminho e vi que tanto na avenida em que eu moro, como na transversal a ela, em quase todos tinha gente esperando, nos dois sentidos das avenidas. Ônibus, que é bom, vi uns dois, só, quando eu já tava perto do shopping e não valia mais a pena pagar o roubo que é a passagem (R$1,95).

Agora, já na volta, a história foi beeeemm diferente. No ponto em frente do shopping vi passar um enquanto eu atravessava a rua e quando eu subia em outro (o RIOMAR - DIA, que faz o percurso terminal - shopping 1 - shopping 2 - shopping 1 - terminal), vi outro logo atrás. Já chegando no terminal, esperei uns bons 40 minutos pra poder, finalmente, pegar o meu pobrinho J. Alves - O. Dantas e chegar em casa.

É um absurdo isso, gente! Nesse (muito) tempo em que eu fiquei esperando pelos ônibus, eu só consegui pensar o seguinte: não tem ônibus no fim de semana pq quem anda de ônibus é pobre ou ainda não alcançou o merecimento, a recompensa social que é ter um carro, o que permite sair pra se divertir nas horas vagas de não-trabalho. Se você não tem carro, ora bolas, você é um "loser" e tem mais é que ficar em casa mesmo. Agora, para aqueles que estão batalhando o seu lugar ao sol na hierarquia social, veja, nós damos uma ajudinha: se o seu objetivo de diversão é o shopping center, aquele lugar onde menos da metade da população tem condições reais de se divertir, aí tudo bem, tem ônibus pra você.

É de uma contradição sem tamanho... nada contra os shoppings centers, que eu gosto mesmo mas, oi, até onde eu sei ninguém mora no Shopping Jardins nem no Shopping Riomar e nem todo mundo mora perto deles pra só ter ônibus pra ir de um ao outro, pq de lá pra outro lugar não tem!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Pausa para os fogos


Porque passar dos 5 posts para nós é motivo para comemoração!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Abola

Eu me identifico bastante com o termo abigolesa, que eu não sei quem criou mas me foi apresentado por Nara, que certamente viu em mim muito do conceito da palavra. Essa semana, terça passada, pra ser mais exata, eu cheguei tarde do estágio, dei um cochilo rápido e preocupado pra não perder a hora, tomei banho, vesti a roupa, separei os exames pra levar ao médico, que estava marcado para as 15h, e então vim procrastinar um pouco no Orkut, antes de sair de casa. Então um estalo mental me alertou: QUATRO! É DIA QUATRO! Quem tiver um calendário, pode confirmar: dia 04 é hoje, terça-feira passada foi dia 02. Sincronização Espaço-Tempo: FAIL.

Hoje eu acordei bem mais cedo que o de costume, tomei banho sem pressa, biscoito de chocolate no café da manhã, aquela coisa saudável e tal e saí pro estágio bem tranqüila, sentindo o ventinho fresco da madrugada. Cheguei ao ponto de ônibus, vi o ônibus se aproximando, me sentei no banquinho distraída, vi o ônibus parar na minha frente, confirmei que aquele era mesmo o 003 e continuei perdida nos meus pensamentos matutinos. Dois nano-segundos depois, outro estalo: aquele era o SEU ônibus!! Vendo que ele ainda estava parado no sinal, saí correndo desesperada pela calçada, ao que o motorista muito solícito viu, deu sinal pros carros pararem, esperou eu atravessar a rua e abriu a porta, para que eu subisse em meio a buzinadas e xingamentos.

Procurei no Google um significado pra abigolesa, mas ele respondeu “você quis dizer: abola”. Se fosse “abea” eu não diria nada, mas “a bola”? Calma, Seu Google, que ainda não é pra tanto. A partir de hoje, nada de biscoitos de chocolate no café da manhã.

Resultado do Google para "abola"

terça-feira, 2 de junho de 2009

24

Eu sempre tive uma idéia bem diferente do que era ser adulta. Pra mim, começaria aos vinte anos. Porque, né, até os dezenove é dez + alguma coisa, ou seja, ainda resta muito de infância e adolescência. Agora, vinte, não. Aos vinte não há mais aquela euforia infantil de poder dirigir, beber e ser preso. Bobagem, quem tem vinte anos já passou dessa fase, já fez vestibular e só é convidado pra festa de formatura e casamento. Quiçá até de batizado de segundo filho. Adeus, festas de 15 anos.

E aí eu me imaginava, muito adulta com meus vinte-e-poucos anos, tendo contas a pagar, dirigindo meu carro comprado por mim e trabalhando, porque aos vinte-e-quatro, ou já tá formado ou tá quase lá. Já se estressa com monografia e até já trabalha, ou no mínimo faz estágio. Ou se desespera com o desemprego. Tem contas pra pagar, responsabilidades demais, compromissos, reuniões, negócios. É o fim da diversão.

A partir daí, na minha cabeça, seria tudo igual, só mudariam as pessoas e os lugares e as coisas permaneceriam as mesmas até mudar de fase de novo, aos 60, 65 anos, que é quando começa a tal da terceira idade. Passou o clímax da vida, tudo o que você queria viver, deveria ter vivido até os vinte-e-poucos, agora a linha só desce.

E então, cá estou eu com meus vinte-e-quatro-anos-e-dois-dias. Nada mudou. O dia 31 chegou ao fim comigo jogando Imagem & Ação com meu noivo e alguns bons amigos, rindo como bobos numa praça pública. Tirando o fato de já ter um noivo lindo, fofinho, querido e amado e owwwnnn (quão adolescente foi isso?), eu poderia facilmente ter uns 17 anos.

Pago algumas contas, tenho carteira (vencida) de motorista, posso beber e só não fui presa ainda porque tenho juízo, mas poderia. Estou perto de me formar e já trabalho. Apesar disso tudo, por algum motivo aquela máxima dos clichês, que diz que a idade do corpo não é necessariamente a idade da alma, curiosamente começa a fazer sentido agora...

What are you doing?

Sempre fui suscetível pra essas novidades-virtuais-viciantes. Msn é básico feito xampu. Blog mesmo, esse é o terceiro. O primeiro sozinha - uma coisa bem "meu passado me condena" (o fotolog então... nem comento). O segundo, com o mesmo conceito deste - eu e Bea falando qualquer coisa, durou uns 5 posts (quando este passar dos 5 soltaremos fogos).
Aí veio o orkut. No tempo que este ainda era uma coisa VIP, Bea, mais antenada que eu para essas novidades, me arrastou para aquela coisa toda em inglês que até então não fazia sentido algum. Eu nem lembrava que tinha, até que o MUNDO descobriu o orkut e ninguém poderia viver sem ele. Ainda é assim, mas algumas pessoas já cometem orkuticício sem dó, piedade nem vergonha na cara, porque fazem outro dois dias depois. Eu até convivo bem com esse "viciozinho"... já faz parte.

Então... tudo isso é pra dizer que o meu novo brinquedinho-virtual-viciante é o Twitter - a ferramenta de microblog e coisa e tal que todo mundo, certamente, já ouviu falar. Assim como o orkut, no começo achei mega sem-graça até que alguma coisa ali me pegou de jeito e agora tô achando super legal e divertido! (dessa vez EU carreguei Bea! =D)
Pode ser que eu enjoe logo, ou não... Enquanto isso, vou "seguindo" e me divertindo horrores. =D