sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ele nos entende

Aproveitando que esse é um blog mulherzinha, eu gostaria de pedir sinceramente ao senhor das coisas boas, que inundasse de bênçãos a inventora (só pode ter sido uma mulher) do maravilhoso Buscofem.


- Amém!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sobre sonhos

Não, eu nem vou falar sobre ter objetivos na vida e como alcançá-los. Não, o texto é sobre sonhos de verdade, daqueles que acontecem quando a gente dorme. E, nesse ponto, Hollywood me enganou grandão.

Porque olha, eu sonho quase todas as noites (que eu me lembre) e nenhum dos meus sonhos faz sentido ou parece ser um sinal dos céus. Veja bem: se você é um filme, seu sonho fará todo o sentido do mundo e você acordará no meio da noite, gritando “Nããããããooooo” com a mão estendida para o horizonte. Agora se você é a vida real... acompanhe:

Há duas semanas, eu comprei uma bolsa. Não é nada demais, ela. É bonitinha e tal, eu gostei (até porque comprei), mas não é AAA bolsa, nem foi cara nem nada do tipo. Aí dia desses, eu sonhei que tinha esse lugar, onde estavam todos os meus amigos e Kolitoli e eu chegava dizendo, muito feliz, “Olha minha bolsa nova!”. E sabem qual a reação das pessoas? Elas desaprovavam a minha bolsa!!! Quer dizer, nem chegaram a desaprovaaar, desaprovar mesmo, só não achavam nada demais e eu ficava um pouco frustrada com isso. Fim. Infelizmente o celular tocou e eu jamais saberei o desfecho dessa mirabolante história. Boohoo.

Segundo sonho: eu to fazendo uma manobra no estacionamento de uma escola que estudei quando pequena. Eu to mascando um chiclete. Eu passo por uma lixeira e resolvo jogá-lo fora. E é aí que começa a emoção! Ao tentar cuspir o chiclete, ele gruda na minha língua e eu não consigo tiraaaarr!!! Eu me desespero, lógico, porque essa é a primeira coisa que aprendemos sobre a vida, quando crianças: Não engolirás goma de mascar, porque isso mata, todo mundo sabe.

Veja bem mais uma vez: se você é um filme, sua morte será trágica ou heróica. Você morre queimado, afogado, é alvo de um motim, cai de um abismo, se joga na frente de um carro pra salvar alguém... enfim, as possibilidades são infinitas.

Agora, se você é a vida real... você morre engasgado com um C-H-I-C-L-E-T-E.

A bolha assassina

FOTO: blog.paulaschuabb.com.br

sábado, 22 de agosto de 2009

Metamorfose sonolenta

Sabe, eu nunca gostei muito de acordar cedo, mas tudo bem. Tem que acordar, eu acordo rezando por mais 10 minutinhos e, dependendo de quantas horas eu dormi, pensando que “ah, depois do almoço eu dou um cochilinho de leve e fica tudo certo” – o que geralmente não acontece, porque com certeza esse cochilinho duraria umas duas horas. Mas eu saio de casa e me esqueço de todas essas promessas.

Aí que quando acontece de eu precisar acordar cedo, sair e voltar pra casa, é um pouco diferente. Hoje, por exemplo: sábado (de sol, arrumei um caminhããão), fui dormir tarde, acordei cedo pra fazer exame de sangue e fui meio capenga pensando “não vou espertar muito porque quando chegar eu durmo de novo e priu”. Então eu chego em casa antes de 8h30 e já estou pensando diferente: poxa, 8h30 ainda, eu tenho a manhã inteira pela frente e já estou acordada, posso aproveitar pra fazer um monte de coisa! Eu podia ler, ver filme, escrever no blog, estudar... Pronto, gente, já estou com sono de novo. Vou ali tirar um cochilinho de leve, viu?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Quando todo o resto falha, eles acertam

Mil explosões por segundo, caras maus querendo dominar o mundo, intermináveis lutas coreografadas, piadinhas infames e fim previsível? Tô dentro! Não por acaso, G.I. Joe: A Origem de Cobra me ganhou facinho.

(Pra quem não tá lembrado, GI Joe é o mesmo que Comandos em Ação, aqueles bonequinhos que T-O-D-O-S os meninos do final dos anos 80/comecinho dos 90 tinham ou queriam ter.)

Considerando a qualidade dos últimos filmes que passaram no cinema, essa afirmativa aí do título é mais que acertada. G.I. Joe é a salvação pra quem adora um cineminha do tipo diversão-por-diversão. Sabe? Aquele tipo de filme que faz você rir, se divertir, torcer pelos mocinhos, querer ser um Joe na vida real e sair da sala de projeção menos encanada com os problemas do mundo? Então. Sem falar nos efeitos especiais, muitíssimo bem feitos.

A história é aquela coisa, né? Somos levados a refletir sobre como a tecnologia deixada nas mãos erradas pode ter conseqüências desastrosas para a humanidade e como ser o cara mau e ambicioso vai te transformar numa marionete de um cientista maluco e... NOT! Quem liga pra história, gente? Num filme desse tipo a única coisa que a gente consegue pensar é como raios aquelas mulheres conseguem bater/apanhar/salvar o mundo/tentar dominar o mundo com aqueles cabelões lindos, sedosos, esvoaçantes e SOLTOS! Porque eu não consigo sequer escovar os dentes sem jogar os cabelos para trás, enquanto os delas tão lá, sem um frizz sequer.

- Yo, Joe! Onde você comprou esse shampoo?



- A-mi-ga, nem te conto! Mas teu cabelo também está ótimo!

IMAGENS: Divulgação

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pequeno tratado sobre a morte

Eu não tenho medo de morrer. Não que eu vá aceitar muito bem o fato se eu morrer agora (espero morrer bem velhinha, cansada de tanto viver, de preferência entrando em auto-combustão), mas o ponto é que, apesar de minha mãe dizer que morrer dói e que não é só fechar o olho e dar o ultimo suspiro não senhor, eu prefiro a versão do cinema: o que dói é ser torturado, passar meeeses sofrendo de uma doença grave, etc. Assim, como tenho planos (e rezo todo dia pedindo) para que minha morte seja rápida e indolor, eu me preocupo mais com o arrumar das malas do que com a viagem em si.

Quando eu morrer, quero ser enterrada com um canivete na altura da minha mão. No outro lado, uma máscara anti-poeira. A lanterna pode ser daquelas que coloca na cabeça e eu já posso ir com ela, que polpa esforços e economiza tempo, já que eu vou precisar das minhas duas mãos pra sair dali (ainda que para partir a madeira do caixão, eu só vá precisar de uma).

Durante o velório, por favor, nada daquelas coroas de flores. Gente, sério. Aquilo é MUITO feio e eu, pessoa de bom gosto e antenada às novas tendências, vou me sentir muito bem partindo desta para uma incrivelmente melhor, se nesta daqui tiver aquelas coroas. E vocês querem que eu sinta saudade de vocês, certo?

Nos momentos finais, eu agradeceria se tocassem Time of your life, do Greenday, ou Blackbird dos Beatles. Na verdade, eu ficaria feliz se tocassem as duas, mas não seguidas, cada uma em sua hora, pra ter a comoção e as pessoas gravarem a música e lembrarem de mim sempre que as ouvirem. Se toca tudo junto, não tem o feeling.

Ah, outra coisa, quando o choque inicial tiver passado e vocês já tiverem chegado naquele ponto do velório em que já estão rindo e super se divertindo em segredo, por favor, façam isso perto de mim! Sério, é o MEU velório, vocês acham que eu ficaria feliz com grupinhos de pessoas cochichando e rindo sem que EU estivesse participando?

Se alguém tiver sofrendo, chorando, se descabelando, façam o favor e fiquem exatamente onde estiverem. Deixem a pessoa sofrer. Quando ela estiver mais calma, vão lá e dêem um abraço. Fim. O primeiro que eu ouvir dizendo 1)“não chora que agora ela tá num lugar melhor” ou 2) “que pena, né? Logo agora que ela tava pensando em pintar as paredes da casa de lilás fluorescente...” eu volto e dou um sustão ali mesmo. “E aí, pra quem você acha que ela deixou as jóias?” tá liberado.

Porque, né? 1) A pessoa morreu, se a outra tá sofrendo é porque ela não queria que aquela que se foi tenha ido. Não importa que o outro lugar seja melhor, ela queria que ela estivesse ali, ao lado dela, ponto. Com o tempo ela vai se conformar, mas ali, naquele momento, ela só iria querer um abraço da que morreu, como não dá pra fazer isso ou o pânico se instalaria, vão lá e abracem vocês.

2) Fazer a que tá sofrendo pela perda dela sofrer também pela perda da que morreu é cruel. A pessoa tá naquele momento super egoísta e doído, pensando que vai ficar sozinha no mundo, que nunca mais encontrará alguém tão legal e divertido pra substituir quem não tá mais ali e talz, aí vem o outro e pá, faz a pessoa entrar num processo de culpa sem fim: “poxa, é mesmo. Bem que ela me pediu pra ajudar a pintar as paredes na semana passada e eu disse que estava ocupada, mas era só porque eu achava a cor feia. Agora ela morreu sem realizar tudo que quis e a culpa é minha.”. Não, né?

3) A parte das jóias eu deixo porque vai ser divertido, né? Pra mim, claro. ;-)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre televisão

Então quando eu entrei ontem no Yahoo uma das manchetes era: "Feliz dia da Televisão! e eu pensei que nossa, hoje é o dia da TV e eu, que fiz um curso chamado Rádio e TV, nem sabia. Aí me senti, digamos, parte interessada.

Se um ser de outro mundo chegasse pra você e perguntasse "o que é televisão?", o que você responderia? Das duas, uma: ou você diria simplesmente que é uma aparelho eletrônico de recepção e transmissão de imagens e som, ponto, ou você, ao começar essa explicação, pediria a ajuda dos universitários
, afinal a caixinha colorida e brilhante tem algo de tão maravilhoso e de tão complexo/manipulador que explicar daria margem a um debate de proporções acadêmicas. E aqui, me entendam, infinito. E não, eu não vou entrar nessa fogueira, caros telespectadores.

Apesar de tudo, eu adoro televisão. E não sei se por característica da minha geração, criada diante de xuxas, mara maravilhas e melocotons, fato é que por gostar tanto, quando me perguntaram “você quer trabalhar com o que pro resto da sua vida, mocinha?” e disseram, de forma bem bonita, diante da minha imensa indecisão “olhe, escolha uma coisa que você gosta, que te dê prazer, que você conhece e se identifica, afinal, é pra vida toda” - pimba, já viu né!?

Esqueceram de dizer que ei, nem tudo que você gosta dá dinheiro e que não, você não precisar estudar/fazer tudo o que você gosta - como eu deveria ter aprendido quando fui aprender a tocar piano e, veja, precisava um pouquinho mais além de achar bonito. Ainda bem que ao menos no ponto "gostar" eu escolhi bem. Já o dinheiro...


PS: embora possa parecer – não, não me arrependi de ter feito Rádio e TV.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nara tem insistido bastante pra que eu escreva aqui, mas a cabeça anda um pouco cheia de coisas demais, monografias (que eu não comecei a escrever ainda) demais, projetos (que eu ainda não resolvi) demais, livros (que eu ainda não li) demais, saudades (que eu ainda não matei) demais, enfim: a vida, o universo e tudo mais.

Mas a quem eu quero enganar, hum? Fato é que meu horário tá assim: estágio nas manhãs de segunda à sexta e aula na segunda à noite. Só. É muito tempo livre, eu fico sem saber por onde começar. A monografia ainda não tem orientador, porque o que eu escolhi semestre passado se demitiu e a segunda opção já tem orientandos demais; fiz o projeto de pesquisa todo sozinha e estou considerando seriamente em escrever GOOGLE no campo do orientador.

Tem também o outro fato que eu viajei duas vezes semana retrasada, uma delas fujida, o que exigiu toda a minha imaginação pra inventar uma desculpa convincente para [content supressed]. Ademais, minha internet tá meio cagona por esses dias e toda vez que ela finalmente conecta, eu aproveito pra ler, digo, me inspirar nos inúmeros blogs que eu acompanho e acabo achando que eu não escrevo assim tão bem quanto eles e desisto de publicar meus textinhos aqui.

Resumindo, não, gente, não tem texto de verdade hoje. Eu ainda tentei, tava aqui super empolgada escrevendo sobre o encontro familiar que aconteceu numa dessas viagens que eu fiz, na qual conseguimos reunir quase toda a família depois de dezessete anos, mas aí fui abrir a cortina, pra arejar a sala e a minha mente, tava tocando um fado, eu fui dançando muito feliz e saltitante e, ao abrir a janela, dei de cara com um jardineiro e isso acabou com a minha criatividade.