Malditas bolinhas
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Considerações sobre fisioterapia e uma tendinite
sábado, 24 de outubro de 2009
Quero ser John Malkovich
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Rainha de Copas
- Camila: xeu contar
- Angelina: valei-me... conta
- Camila: huhuuhahua
- Camila: por causa de vc
- Camila: eu sonhei
- Camila: kkkkkkkkkk
- Camila: assim... as pessoas tinham que sair de aracaju
- Angelina: por causa de mimmmmmm??
- Camila: e antes de sair
- Camila: tinham que cortar a cabeça
Pra quê twitter se eu tenho blog?
Acabei de enviar a mensagem de volta pra pessoa que me mandou.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Das coisas que me irritam
olhasóam: "possa ser" como em "possa ser que eu vá ter tempo pra voltar a escrever aqui algum dia" não existe, tá?
beijos, nãomeliguem.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Momento "escrevi e não quero deixar guardado"
O Pequeno Príncipe (The Little Prince - 1974)
Quem nunca teve a oportunidade de ler o livro de Antoine de Saint-Exupéry ao menos já ouviu falar da encantadora história de O Pequeno Príncipe. O livro, que hoje é considerado um clássico da literatura mundial, teve uma adaptação cinematográfica musical, de 1974, tímida em relação ao sucesso do livro.
A história é de um aviador (Richard Kiley) que, quando criança, sentia-se incompreendido pelos adultos e cresceu assim, vivia sozinho, sem ninguém com quem realmente conversar. Enquanto fazia uma viagem da França para a Índia, vê-se no meio do Deserto do Saara com o avião quebrado. É aí que ele encontra um principezinho enigmático de outro planeta, um planeta bem pequeno, que tem apenas três vulcões e uma rosa. A partir de então surge uma relação de carinho e cuidado entre os dois perdidos no deserto. De forma sutil e inocente, o pequeno príncipe (Steven Warner) conta suas aventuras pelo universo e seus encontros com reis e generais de outros planetas, a fim de conhecer mais sobre a vida.
Destaca-se nesse percurso a Raposa interpretada por Gene Wilder que, com o mesmo ar misterioso do Willy Wonka interpretado por ele em “A Fantástica Fábrica de Chocolates” (1971), ensina sobre a responsabilidade de cada um sobre aquilo que se cativa. Não menos interessante é a Serpente, interpretada por Bob Fosse, com performance impossível de não ser comparada ao rei do pop, Michael Jackson.
A trilha sonora e as músicas são tão suaves quanto toda a fábula em si, e o diretor Stanley Donen usa de recursos cinematográficos interessantes para dar um ar mais fantasioso, como a câmera posicionada de baixo para cima de modo a transparecer a incompreensão dos adultos ao jovem aviador, e o uso abusivo da grande angular.
Com tudo isso, embora possa parecer um pouco lento para os não muito fãs de musicais, o filme consegue emocionar e passar com louvor toda a magia de uma fábula que pode parecer infantil mas que alcança um público muito maior.
PS: A dublagem é péssima, mas as versões legendadas do Youtube estavam horríveis...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sobre cachorros
Sim, eu já tive um cachorro. E foi porque nós quisemos, a família inteira. Quando fomos morar numa casa espaçosa e tínhamos espaço para mais um “ser”, um vira-lata que chegou novinho, assim pra gente ver crescer e não ficar com medo. E eu, quando era pequena (ou quem sabe em outra vida), devo ter tido um trauma muito do forte, desses que só Freud explica, porque pra pegar nele, assim novinho, eu o levantava acho que a uns 20 cm do chão; e quando ele corria eu corria também, na frente, com medo, até a cadeira mais próxima.
Foi assim que ele cresceu, alegre e serelepe, e o máximo que eu fazia era passar a mão temerosa na cabeça dele; e se estava solto, eu nem saia de casa... Triste né?
Mais triste ainda foi quando ele foi pro céu dos cachorros e eu percebi que ele era mesmo da família e que a casa ficou com um silêncio incômodo sem os latidos e as corridas sem motivo do bixinho.
domingo, 4 de outubro de 2009
Game Over
A história é a seguinte: num futuro próximo, Dexter (não sei o nome do ator e preguiiiça de ir no IMDB, mals aê. joga no google) injeta nano-células no cérebro das pessoas e as transforma em personagens reais do Second Life, num jogo chamado Society em que os jogadores (ainda se usa o termo “internautas”?) controlam, de seus computadores, as mentes dos personagens através dos nano-coisinhas injetados. A idéia vinga e ele então lança a versão real do Counter Strike, o Slayers, com gente de verdade atirando em gente de verdade que morre de verdade.
Como os “avatares” são todos supostos prisioneiros condenados à prisão perpétua ou à pena de morte e iriam morrer de qualquer jeito, as pessoas acham que o jogo é OK e aceitam tranquilamente as atrocidades que assistem nas batalhas (o jogo se passa num cenário de guerra), mas como são pessoas de verdade sendo manipuladas, em algum momento uma delas vai começar a pensar sozinha e tentar sair de lá. Essa pessoa, claro, é o Gerard Buttler. Seu personagem, o Kable, obviamente tem todo um passado que, se revelado, trará à tona todos os podres do jogo e do criador dele e coisa e tal.
Olha, dava pra tirar muita coisa boa daí, viu? Mas o diretor ficou naquele impasse, sem decidir se queria um drama, um sci-fi, uma ação ou outra coisa qualquer, resolveu misturar tudo e deu no que deu. Ou isso ou a edição zoou com o cara e picotou tudo; as passagens de uma cena pra outra não fazem sentido, não há coerência, as cenas cortam o clima da cena anterior. Sem falar na handcamera tremida e nas mil cenas de batalhas infinitas, com tantas explosões que eu vi a hora de alguém da sala ter uma convulsão.
As atuações e os personagens se alternam entre ultra-rasos e mal trabalhados (toda a turma do Humanz e a família do Kable) e über estereotipados (o controlador da esposa do Kable). Fala sério, obeso mórbido e sedentário que passa a vida sentado numa poltrona, se empanturrando de comida e se passando por mulher na vida virtual? Mais clichê que isso só se o primeiro personagem homem que ele encontrasse no jogo fosse, na verdade, uma mulher. Ah, é, isso acontece mesmo. E o Dexter, que eu não sei se é bom como Dexter já que nunca assisti um episódio sequer, está uma versão muito ruim do Alexander Delarge.
Taí, fica a dica: quer ver filme de violência gratuita, mas com crítica real e bem trabalhada sobre a sociedade? Vai ver Laranja Mecânica.