Malditas bolinhas
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Considerações sobre fisioterapia e uma tendinite
sábado, 24 de outubro de 2009
Quero ser John Malkovich
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Rainha de Copas
- Camila: xeu contar
- Angelina: valei-me... conta
- Camila: huhuuhahua
- Camila: por causa de vc
- Camila: eu sonhei
- Camila: kkkkkkkkkk
- Camila: assim... as pessoas tinham que sair de aracaju
- Angelina: por causa de mimmmmmm??
- Camila: e antes de sair
- Camila: tinham que cortar a cabeça
Pra quê twitter se eu tenho blog?
Acabei de enviar a mensagem de volta pra pessoa que me mandou.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Das coisas que me irritam
olhasóam: "possa ser" como em "possa ser que eu vá ter tempo pra voltar a escrever aqui algum dia" não existe, tá?
beijos, nãomeliguem.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Momento "escrevi e não quero deixar guardado"
O Pequeno Príncipe (The Little Prince - 1974)
Quem nunca teve a oportunidade de ler o livro de Antoine de Saint-Exupéry ao menos já ouviu falar da encantadora história de O Pequeno Príncipe. O livro, que hoje é considerado um clássico da literatura mundial, teve uma adaptação cinematográfica musical, de 1974, tímida em relação ao sucesso do livro.
A história é de um aviador (Richard Kiley) que, quando criança, sentia-se incompreendido pelos adultos e cresceu assim, vivia sozinho, sem ninguém com quem realmente conversar. Enquanto fazia uma viagem da França para a Índia, vê-se no meio do Deserto do Saara com o avião quebrado. É aí que ele encontra um principezinho enigmático de outro planeta, um planeta bem pequeno, que tem apenas três vulcões e uma rosa. A partir de então surge uma relação de carinho e cuidado entre os dois perdidos no deserto. De forma sutil e inocente, o pequeno príncipe (Steven Warner) conta suas aventuras pelo universo e seus encontros com reis e generais de outros planetas, a fim de conhecer mais sobre a vida.
Destaca-se nesse percurso a Raposa interpretada por Gene Wilder que, com o mesmo ar misterioso do Willy Wonka interpretado por ele em “A Fantástica Fábrica de Chocolates” (1971), ensina sobre a responsabilidade de cada um sobre aquilo que se cativa. Não menos interessante é a Serpente, interpretada por Bob Fosse, com performance impossível de não ser comparada ao rei do pop, Michael Jackson.
A trilha sonora e as músicas são tão suaves quanto toda a fábula em si, e o diretor Stanley Donen usa de recursos cinematográficos interessantes para dar um ar mais fantasioso, como a câmera posicionada de baixo para cima de modo a transparecer a incompreensão dos adultos ao jovem aviador, e o uso abusivo da grande angular.
Com tudo isso, embora possa parecer um pouco lento para os não muito fãs de musicais, o filme consegue emocionar e passar com louvor toda a magia de uma fábula que pode parecer infantil mas que alcança um público muito maior.
PS: A dublagem é péssima, mas as versões legendadas do Youtube estavam horríveis...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sobre cachorros
Sim, eu já tive um cachorro. E foi porque nós quisemos, a família inteira. Quando fomos morar numa casa espaçosa e tínhamos espaço para mais um “ser”, um vira-lata que chegou novinho, assim pra gente ver crescer e não ficar com medo. E eu, quando era pequena (ou quem sabe em outra vida), devo ter tido um trauma muito do forte, desses que só Freud explica, porque pra pegar nele, assim novinho, eu o levantava acho que a uns 20 cm do chão; e quando ele corria eu corria também, na frente, com medo, até a cadeira mais próxima.
Foi assim que ele cresceu, alegre e serelepe, e o máximo que eu fazia era passar a mão temerosa na cabeça dele; e se estava solto, eu nem saia de casa... Triste né?
Mais triste ainda foi quando ele foi pro céu dos cachorros e eu percebi que ele era mesmo da família e que a casa ficou com um silêncio incômodo sem os latidos e as corridas sem motivo do bixinho.
domingo, 4 de outubro de 2009
Game Over
A história é a seguinte: num futuro próximo, Dexter (não sei o nome do ator e preguiiiça de ir no IMDB, mals aê. joga no google) injeta nano-células no cérebro das pessoas e as transforma em personagens reais do Second Life, num jogo chamado Society em que os jogadores (ainda se usa o termo “internautas”?) controlam, de seus computadores, as mentes dos personagens através dos nano-coisinhas injetados. A idéia vinga e ele então lança a versão real do Counter Strike, o Slayers, com gente de verdade atirando em gente de verdade que morre de verdade.
Como os “avatares” são todos supostos prisioneiros condenados à prisão perpétua ou à pena de morte e iriam morrer de qualquer jeito, as pessoas acham que o jogo é OK e aceitam tranquilamente as atrocidades que assistem nas batalhas (o jogo se passa num cenário de guerra), mas como são pessoas de verdade sendo manipuladas, em algum momento uma delas vai começar a pensar sozinha e tentar sair de lá. Essa pessoa, claro, é o Gerard Buttler. Seu personagem, o Kable, obviamente tem todo um passado que, se revelado, trará à tona todos os podres do jogo e do criador dele e coisa e tal.
Olha, dava pra tirar muita coisa boa daí, viu? Mas o diretor ficou naquele impasse, sem decidir se queria um drama, um sci-fi, uma ação ou outra coisa qualquer, resolveu misturar tudo e deu no que deu. Ou isso ou a edição zoou com o cara e picotou tudo; as passagens de uma cena pra outra não fazem sentido, não há coerência, as cenas cortam o clima da cena anterior. Sem falar na handcamera tremida e nas mil cenas de batalhas infinitas, com tantas explosões que eu vi a hora de alguém da sala ter uma convulsão.
As atuações e os personagens se alternam entre ultra-rasos e mal trabalhados (toda a turma do Humanz e a família do Kable) e über estereotipados (o controlador da esposa do Kable). Fala sério, obeso mórbido e sedentário que passa a vida sentado numa poltrona, se empanturrando de comida e se passando por mulher na vida virtual? Mais clichê que isso só se o primeiro personagem homem que ele encontrasse no jogo fosse, na verdade, uma mulher. Ah, é, isso acontece mesmo. E o Dexter, que eu não sei se é bom como Dexter já que nunca assisti um episódio sequer, está uma versão muito ruim do Alexander Delarge.
Taí, fica a dica: quer ver filme de violência gratuita, mas com crítica real e bem trabalhada sobre a sociedade? Vai ver Laranja Mecânica.
domingo, 27 de setembro de 2009
Memória para viagem
- Bom dia. Me vê um punhado de memórias, por favor.
- De que tipo, senhora?
- Hum... comece com memórias de infância. Tem das que lembram risadas, brincadeiras e uma certa sensação de que depois daquilo ainda viria muito mais?
- Tem sim, senhora, é a mais pedida.
- Então coloca bem muito dessa. Coloca também uma que me lembre de pessoas que eu não vou ver nunca mais. E um pouco da minha imaginação infantil.
- Feito. Mais alguma?
- Sim, sim, muito mais. Eu vou querer memórias de histórias que eu não vivi, de personagens que eu nunca fui, mas cujas vidas e idéias eu peguei emprestadas por alguns dias, horas... alguns estão comigo até hoje. Tornaram-se um pouquinho de mim, foram meus companheiros e únicas companhias algumas vezes. Em outras senti que só eles poderiam me entender. Mas não eram reais, você sabe... Tem dessas?
- Para todos os gostos.
- Gosto assim, bem variado. Coloca uns de pessoas reais também, pra eu fingir que as conheci.
- Ok.
- Olha, eu também vou querer lembranças de família. Um objeto que marque a primeira grande mudança da minha vida, literalmente, mas que não fique na cara o que ele representa. Que as pessoas olhem pra ele com doçura, e não saibam o leve desespero que eu sinto quando me coloco de novo naquele comecinho de milênio. E quero memórias do único filho que já tive até hoje.
- Vai querer da grande ou da pequena?
- Da pequena. As memórias são minhas e algumas pessoas nunca entendem que cachorros podem ser mais humanos que... bem, humanos. E que fazem falta quando vão para o céu dos cachorros. É, da pequena mesmo, só pra mim. Coloca bem no alto, pra só eu alcançar.
- Ainda tem bastante espaço, o que mais eu coloco?
- Amigos, claro! Dos que eu não vejo mais e perdi o contato, vou querer memórias de super-poderes que ajudavam a enfrentar aquela confusão da adolescência. Dos que estão longe, quero memórias da atenção em lembrar - e me presentear com - o meu filme favorito. Dos que estão perto, quero a surpresa de ser presenteada com lembranças de um mundo distante que eu não conheço, vindas de alguém que eu não conhecia. Dos que passaram bem rápido, quero a lembrança dos que me viam como uma criança, mas me diziam ter letra de adulta, seja lá o que isso signifique.
- Tá ficando uma mistura boa.
- Ainda falta muito... tem espaço?
- Ai de mim, se não tivesse.
- Então coloca bichinhos, vários bichinhos. E um Francisco abençoando tudo isso. Ah, coloca as flores que eu ganhei também! Quero muito a memória daquele dia. E daquela pessoa. Por favor, completa com memórias de um futuro que não aconteceu ainda? Um pedacinho do quebra-cabeça que eu vou montar junto com ela? Eu também quero memórias de um mundo que eu quero ajudar a projetar, memórias inspiradoras, memórias que eu escolhi. Aproveita e coloca memórias dos meus dois lados e uma memória das coisas boas que me ensinaram. Lápis pra desenhar o mundo e caixinhas pra guardar conversas antigas. Ainda tem espaço pra humor?
- Tem um cantinho aqui em cima.
- Coloca então um cabeção!
- Olha, você esqueceu de colocar fotos...
- Esqueci não, fotos tem sorrisos congelados, uma hora começam a parecer a Monalisa, sem você saber se é sorriso de felicidade ou de sarcasmo. Foto boa é foto guardada, pra você procurar quando quiser. Expostas, assim, boas são coisinhas pequenas, que só a gente sabe o que significa.
- Vi que você pegou uma bíblia. Vai querer também?
- Vou sim, tem histórias lindas nela... realmente inspiradoras.
- Pronto, já acrescentei. Mais alguma coisa?
- Por enquanto, não, já tem o bastante pra eu me lembrar de muitas coisas... mas posso voltar aqui se faltar alguma coisa ou se quiser coisas novas?
- Claro! Aqui ou em qualquer uma das nossas filiais. Temos representantes espalhados por todo o mundo, em vários lugares. Em quase todos. Em quase tudo, pra ser sincero.
- Que bom... to sentindo que vou voltar mais vezes.
- Fico feliz. Acredita que tem gente que nunca volta? Tem gente até que nunca veio!
- Espero não me tornar uma pessoa assim...
- Sim, sim. Outra coisa... é pra agora ou é pra levar?
- É pra levar. Pra sempre.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Post Constatação
mesmo tão civilizado ainda é um cachorro
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Teu passado te condena
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A prima-vera [opa] é muito boa, quando ela chega os jardins ficam floridos, as matas ficam verdinhas [adoro o diminutivo, que doçura], as flores ficam mas [sem i] colorida [sem s] e por isso a variedade de borboletas aumenta [sabe deus de onde eu tirei esse fato científico]. É borboleta tudo que é cor, cada uma mas [o Word insiste em me corrigir] bonita do que a outra e elas ficam pulando de flor em flor e por isso faz que a natureza fique mas [hum] bonita.
idade: 7 anos
série: 1º”
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Marley & Eu
pra quê cachorro?
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Despeito
Grata.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Só dá esperto nesse mundo
Agora sigam a bolinha:
R$ 1.95 a passagem inteira. Dividido por dois, temos R$ 0,975.
Confere até aqui? Continuemos:
Quando você leva seu cartão magnético de passe e compra, por exemplo, 20 passagens, você paga R$19,50 , certo? Certo até certo ponto, porque na hora de passr o cartão na maquininha do ônibus, que só trabalha com dois dígitos depois da vírgula, ela vai descontar R$ 0,98, significando que você só conseguirá pagar dezenove passagens, em vez das vinte que você comprou. Pegou a idéia? Agora multiplique isso pelas 352 milhões de pessoas que pagam meia passagem no ônibus.
Essa foi a primeira história, das empresas de ônibus que sutilmente assaltam seus usuários.
A segunda história é sobre o cobrador de uma dessas empresas. Mais especificamente, o cobrador do ônubus que eu pego todos os dias.
Antes, um detalhe importante para a narrativa: de uns tempos pra cá inventaram que a minha carteira de passe tem que ser renovada a cada seis meses, mas é aquela coisa: tem que pagar, tem que enfrentar filas de 2687 metros... eu acabo adiando e por isso tendo que pagar a passagem inteira. Percebem a contradição? Eu reclamo do preço da passagem mas adio exercer meu direito de pagar meia. Mas tanto faz, eu continuo sendo roubada do mesmo jeito, vejam:
Quantas pessoas vocês conhecem que andam com um-re-al-e-no-ven-ta-e-cin-co-cen-ta-vos, assim, trocadinho? Só eu, né, que cansada de trocar os meus dinheiros, ataquei o cofrinho e passei uns dias pagando quase dois reais em moedas de cinco centavos. Um pouco constrangedor, mas quem trabalha com troco geralmente gosta - e até me agradece -, menos é claro o cobrador em questão. Porque me digam: quantas pessoas vocês conhecem que dão dois reais ou cinco ou dez e cobram os cinco centavos que ficaram faltando no troco? Só eu, né, que não tenho cofrinho cheio de moedas de cinco centavos à toa.
Aí que eu percebi que esse cobrador sempre - eu disse SEMPRE - dava o troco de quem pagava a passagem inteira, faltando os cinco centavos. E nem satisfação ele dava, do tipo "tô sem troco, aceita um chiclete?". Nada. Como ninguém cobrava - nem eu -, ele seguia feliz, até que um dia, intrigada com o fato dele NUNCA ter o troco, resolvi perguntar: e os cinco centavos? Vocês não fazem i-d-e-i-a da cara que ele fez! Foi a maior cara de "quem você pensa que é pra acabar com a minha aposentadoria?", porque sim, siiiiim, ele tinha os cincos centavos!!! Agora multiplique isso pelas 856 milhões de pessoas que não pagam a passagem inteira trocada?
E é assim que eu começo os meus dias, todos os dias: perguntando a ele dos meus cinco centavos, que ele nunca entrega de primeira. E adivinha? Ele sempre tem!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ele nos entende
- Amém!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Sobre sonhos
Porque olha, eu sonho quase todas as noites (que eu me lembre) e nenhum dos meus sonhos faz sentido ou parece ser um sinal dos céus. Veja bem: se você é um filme, seu sonho fará todo o sentido do mundo e você acordará no meio da noite, gritando “Nããããããooooo” com a mão estendida para o horizonte. Agora se você é a vida real... acompanhe:
Há duas semanas, eu comprei uma bolsa. Não é nada demais, ela. É bonitinha e tal, eu gostei (até porque comprei), mas não é AAA bolsa, nem foi cara nem nada do tipo. Aí dia desses, eu sonhei que tinha esse lugar, onde estavam todos os meus amigos e Kolitoli e eu chegava dizendo, muito feliz, “Olha minha bolsa nova!”. E sabem qual a reação das pessoas? Elas desaprovavam a minha bolsa!!! Quer dizer, nem chegaram a desaprovaaar, desaprovar mesmo, só não achavam nada demais e eu ficava um pouco frustrada com isso. Fim. Infelizmente o celular tocou e eu jamais saberei o desfecho dessa mirabolante história. Boohoo.
Segundo sonho: eu to fazendo uma manobra no estacionamento de uma escola que estudei quando pequena. Eu to mascando um chiclete. Eu passo por uma lixeira e resolvo jogá-lo fora. E é aí que começa a emoção! Ao tentar cuspir o chiclete, ele gruda na minha língua e eu não consigo tiraaaarr!!! Eu me desespero, lógico, porque essa é a primeira coisa que aprendemos sobre a vida, quando crianças: Não engolirás goma de mascar, porque isso mata, todo mundo sabe.
Veja bem mais uma vez: se você é um filme, sua morte será trágica ou heróica. Você morre queimado, afogado, é alvo de um motim, cai de um abismo, se joga na frente de um carro pra salvar alguém... enfim, as possibilidades são infinitas.
Agora, se você é a vida real... você morre engasgado com um C-H-I-C-L-E-T-E.
A bolha assassina
FOTO: blog.paulaschuabb.com.br
sábado, 22 de agosto de 2009
Metamorfose sonolenta
Aí que quando acontece de eu precisar acordar cedo, sair e voltar pra casa, é um pouco diferente. Hoje, por exemplo: sábado (de sol, arrumei um caminhããão), fui dormir tarde, acordei cedo pra fazer exame de sangue e fui meio capenga pensando “não vou espertar muito porque quando chegar eu durmo de novo e priu”. Então eu chego em casa antes de 8h30 e já estou pensando diferente: poxa, 8h30 ainda, eu tenho a manhã inteira pela frente e já estou acordada, posso aproveitar pra fazer um monte de coisa! Eu podia ler, ver filme, escrever no blog, estudar... Pronto, gente, já estou com sono de novo. Vou ali tirar um cochilinho de leve, viu?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Quando todo o resto falha, eles acertam
- Yo, Joe! Onde você comprou esse shampoo?
- A-mi-ga, nem te conto! Mas teu cabelo também está ótimo!
IMAGENS: Divulgação
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Pequeno tratado sobre a morte
Quando eu morrer, quero ser enterrada com um canivete na altura da minha mão. No outro lado, uma máscara anti-poeira. A lanterna pode ser daquelas que coloca na cabeça e eu já posso ir com ela, que polpa esforços e economiza tempo, já que eu vou precisar das minhas duas mãos pra sair dali (ainda que para partir a madeira do caixão, eu só vá precisar de uma).
Durante o velório, por favor, nada daquelas coroas de flores. Gente, sério. Aquilo é MUITO feio e eu, pessoa de bom gosto e antenada às novas tendências, vou me sentir muito bem partindo desta para uma incrivelmente melhor, se nesta daqui tiver aquelas coroas. E vocês querem que eu sinta saudade de vocês, certo?
Nos momentos finais, eu agradeceria se tocassem Time of your life, do Greenday, ou Blackbird dos Beatles. Na verdade, eu ficaria feliz se tocassem as duas, mas não seguidas, cada uma em sua hora, pra ter a comoção e as pessoas gravarem a música e lembrarem de mim sempre que as ouvirem. Se toca tudo junto, não tem o feeling.
Ah, outra coisa, quando o choque inicial tiver passado e vocês já tiverem chegado naquele ponto do velório em que já estão rindo e super se divertindo em segredo, por favor, façam isso perto de mim! Sério, é o MEU velório, vocês acham que eu ficaria feliz com grupinhos de pessoas cochichando e rindo sem que EU estivesse participando?
Se alguém tiver sofrendo, chorando, se descabelando, façam o favor e fiquem exatamente onde estiverem. Deixem a pessoa sofrer. Quando ela estiver mais calma, vão lá e dêem um abraço. Fim. O primeiro que eu ouvir dizendo 1)“não chora que agora ela tá num lugar melhor” ou 2) “que pena, né? Logo agora que ela tava pensando em pintar as paredes da casa de lilás fluorescente...” eu volto e dou um sustão ali mesmo. “E aí, pra quem você acha que ela deixou as jóias?” tá liberado.
Porque, né? 1) A pessoa morreu, se a outra tá sofrendo é porque ela não queria que aquela que se foi tenha ido. Não importa que o outro lugar seja melhor, ela queria que ela estivesse ali, ao lado dela, ponto. Com o tempo ela vai se conformar, mas ali, naquele momento, ela só iria querer um abraço da que morreu, como não dá pra fazer isso ou o pânico se instalaria, vão lá e abracem vocês.
2) Fazer a que tá sofrendo pela perda dela sofrer também pela perda da que morreu é cruel. A pessoa tá naquele momento super egoísta e doído, pensando que vai ficar sozinha no mundo, que nunca mais encontrará alguém tão legal e divertido pra substituir quem não tá mais ali e talz, aí vem o outro e pá, faz a pessoa entrar num processo de culpa sem fim: “poxa, é mesmo. Bem que ela me pediu pra ajudar a pintar as paredes na semana passada e eu disse que estava ocupada, mas era só porque eu achava a cor feia. Agora ela morreu sem realizar tudo que quis e a culpa é minha.”. Não, né?
3) A parte das jóias eu deixo porque vai ser divertido, né? Pra mim, claro. ;-)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Sobre televisão
Se um ser de outro mundo chegasse pra você e perguntasse "o que é televisão?", o que você responderia? Das duas, uma: ou você diria simplesmente que é uma aparelho eletrônico de recepção e transmissão de imagens e som, ponto, ou você, ao começar essa explicação, pediria a ajuda dos universitários, afinal a caixinha colorida e brilhante tem algo de tão maravilhoso e de tão complexo/manipulador que explicar daria margem a um debate de proporções acadêmicas. E aqui, me entendam, infinito. E não, eu não vou entrar nessa fogueira, caros telespectadores.
Apesar de tudo, eu adoro televisão. E não sei se por característica da minha geração, criada diante de xuxas, mara maravilhas e melocotons, fato é que por gostar tanto, quando me perguntaram “você quer trabalhar com o que pro resto da sua vida, mocinha?” e disseram, de forma bem bonita, diante da minha imensa indecisão “olhe, escolha uma coisa que você gosta, que te dê prazer, que você conhece e se identifica, afinal, é pra vida toda” - pimba, já viu né!?
PS: embora possa parecer – não, não me arrependi de ter feito Rádio e TV.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mas a quem eu quero enganar, hum? Fato é que meu horário tá assim: estágio nas manhãs de segunda à sexta e aula na segunda à noite. Só. É muito tempo livre, eu fico sem saber por onde começar. A monografia ainda não tem orientador, porque o que eu escolhi semestre passado se demitiu e a segunda opção já tem orientandos demais; fiz o projeto de pesquisa todo sozinha e estou considerando seriamente em escrever GOOGLE no campo do orientador.
Tem também o outro fato que eu viajei duas vezes semana retrasada, uma delas fujida, o que exigiu toda a minha imaginação pra inventar uma desculpa convincente para [content supressed]. Ademais, minha internet tá meio cagona por esses dias e toda vez que ela finalmente conecta, eu aproveito pra ler, digo, me inspirar nos inúmeros blogs que eu acompanho e acabo achando que eu não escrevo assim tão bem quanto eles e desisto de publicar meus textinhos aqui.
Resumindo, não, gente, não tem texto de verdade hoje. Eu ainda tentei, tava aqui super empolgada escrevendo sobre o encontro familiar que aconteceu numa dessas viagens que eu fiz, na qual conseguimos reunir quase toda a família depois de dezessete anos, mas aí fui abrir a cortina, pra arejar a sala e a minha mente, tava tocando um fado, eu fui dançando muito feliz e saltitante e, ao abrir a janela, dei de cara com um jardineiro e isso acabou com a minha criatividade.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Boa ação e Ignorância
Mas nem tudo é perfeito. Sendo esta boa ação um ato bilateral, que precisa da minha participação e da pessoa que a recebe (me sentindo tão inteligente estudando Direito...), esta tem que estar pelo menos de bom humor pra tudo sair bem.
Aí que estou eu no meu CDU/Boa Viagem/Caxangá muito feliz por estar sentada junto à janela enquanto o ônibus está lotado, quando entra um cidadão com uma menininha no colo, de uns 2 ou 3 anos. Muito prestativa, vi que ninguém mais perto dele se prontificou, toquei nele e já me levantando disse “sente aqui”, crente que ia marcar na minha agenda a boa ação do dia, quando a figura me responde: Não! Precisa não! E me vira a cara, sem mais nem menos. Com cara de tacho e ainda sem acreditar naquela recusa (e observada por todos os passageiros) coloquei meus fones de ouvido e tratei de chamar o cidadão de tudo, menos de anjo, em meus pensamentos, ao som de Michael Jackson.
Algumas paradas adiante, fui acordada dos meus devaneios por uma gritaria entre os passageiros. Uma mulher que estava sentada nas “cadeiras preferenciais para pessoas com crianças de colo” gritava loucamente: “Avemaria, sente meu filho, eu juro que não vi você aí, me desculpe, sente, vá”, e o estúpido só olhava com cara de nada-está-acontecendo e dizia “não, não, precisa não!”, ao que ela respondia “Não, de jeito nenhum, que uma pessoa com uma criança no colo vai ficar em pé enquanto eu estiver sentada, de jeito nenhum”.
Bom, no fim das contas, o grosso-estúpido-fique-em-pé-para-sempre ficou lá, em pé, com a menina no colo e a mulher enfim sentou-se, indignada, no lugar dela.
Pra mim ele tava com hemorróida. Pronto, falei.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Happy maigo's day!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Tendinite e Kaká
terça-feira, 14 de julho de 2009
Ele ou Ela: faz diferença pra VOCÊ?
Aí tem esse casal de suecos que achou legal repetir a experiência na vida real, o que nos leva a Pop, criança de dois anos e meio cujo sexo é desconhecido... para nós. Assim como X, Pop sabe quem é. El@ sabe a diferença entre menino e menina e sabe se el@ é um ou outro, mas está sendo ensinad@ que isso não faz muita diferença, que sendo homem ou mulher, el@ pode ser o que el@ quiser, que ter nascido assim ou assado não deveria alterar o modo como as pessoas @ tratam. E é aí que começa o problema.
Para o resto do mundo, faz MUITA diferença você ser homem ou mulher: seu salário será maior ou menor, você poderá ser agredido em casa "por amor", de você será exigido valentia e provas de masculinidade, vão achar estranho você não gostar de se maquiar, vão dizer que sua mulher é o homem da casa caso você não trabalhe, etc etc etc.
Então o mundo se revoltou, claro. Querem porque querem que os pais de Pop digam o que el@ é, e os acusam de estarem estragando a vida da criança, mas, sinceramente? O mundo vai fazer muito mais estrago que esses pais. Eles dão amor e carinho a criança, pelo que parece, não falta nada para atender as suas necessidades de bebê e el@ não é orientado a gostar de menino nem de menina, apesar de já ter como referência os próprios pais héteros. O problema é mesmo só o mundo que não sabe lidar com uma pessoa sem que ela já venha classificada e cheia de conceitos pré-estabelecidos.
Não importa que el@ pode ser uma boa pessoa e que receba carinho dos pais, importa SÓ se é homem ou mulher e que esses pais estão proibindo o mundo de decidir que tipo de atitudes exigirá del@ de acordo com o seu sexo.
Logo, logo o próprio corpo de Pop se encarregará de dar essa resposta mas, até lá, el@ mesm@ será capaz de decidir o que fazer de sua vida.
Para ler mais: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/07/02/pais-nao-revelem-sexo-de-sua-crianca-de-dois-anos-e-meio/
O link para o conto eu fico devendo, mais tarde eu publico.
#UPDATE#
O link que prometi, pra treinar o inglês: http://www.gendercentre.org.au/22article4.htm
quinta-feira, 9 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
La la la la la...
Até essa semana, eu acordava com o toque de cavalaria de algum país, não sei bem qual, e foi quando tive A ideia (mentira, foi do Juscelino): colocar um toquezinho mais suave, assim, quem sabe, eu não acordaria mais tranquila?
terça-feira, 30 de junho de 2009
Huguinho, Zezinho e Luizinho
Aí que Michael Jackson bateu as botas, né? Fico triste de não ter pego o auge dele e nunca ter dado lá muita importância enquanto ele estava vivo. Mas é geralmente assim... agora que ele morreu, vou baixar as músicas, ver os clipes, gostar bastante e depois me lamentar de nunca ter visto nenhum show (coisa que mesmo vivo eu ia continuar sem ver já que ainda não enriquei. AINDA.)
Então, pra não "passar batido", deixo aqui a contribuição do Rei do Pop para a minha adolescência, com a esperança de que alguém mais, além da minha pessoa e da minha irmã, se lembre do 3T, o grupo de três sobrinhos do MJ que se aproveitou da fama do tiozinho, fizeram umas duas ou três músicas de sucesso e *pluft*, sumiram. E nós ouvíamos muito (essas duas músicas) e inclusive tínhamos gravada uma participação deles no Programa do Raul Gil, se não me engano. (ok, esse foi um momento bem "meu passado me condena", mas afinal, o que seria do presente se não pudéssemos rir do passado, han, han, han?)
Alguém lembra disso??
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Michael, eles não ligam pra nós!
Depois de pensar um pouco sobre isso e rever alguns clipes, me dei conta de que eu nunca li ou assisti algo sobre o Michael onde ele não fosse retratado como alguém preconceituoso e racista, que simplesmente não admitia ser de uma cor escura. Até onde eu sei, ele nunca disse que não queria ser preto, pelo contrário: “I'm not going to spend my life being a color” (tá, não é ele que canta essa parte, mas se a música é dele e o cara canta isso, é porque MJ concorda né?). Então seria ele o preconceituoso ou somos nós?
[imagine o clipe de black or white aqui]
Porque olha, um cara que faz tantas homenagens ao estilo black de ser não pode ser racista. O break, o street, os clipes dele, as letras das músicas, tudo que ele fazia tinha algo que nós consideramos da cultura negra, mas que pra ele talvez fosse só música boa (o cara detinha todos os direitos das músicas dos Beatles, por deus! , ele sabe o que é música boa!).
Quanto à brancura e as plásticas, não há dúvidas de que algo saiu MUITO errado ali, mas Angela Bismarchi taí virando japonesa e ninguém diz que ela é louca ou que odeia o Brasil porque quer parecer de outra nacionalidade. Todos nós temos padrões de beleza pra tudo e Michael tinha o dele, que era ser branco, oras.
[imagine o clipe de don’t stop till get enough aqui]
Ainda acho que ele era mentalmente (muito) perturbado, mas não vou entrar no mérito da questão, porque é muito mais complexo do que eu sou capaz de desenvolver aqui agora e o texto é sobre o artista, não sobre a pessoa e, como artista, eu o respeito muito!
Fiquei pensando nisso porque eu realmente gostava dele, das músicas, da dança, dos shows... dos clipes então! O moonwalk eu nem me arrisco, mas uma das metas da minha vida é conseguir reproduzir sem erros a coreografia de Thriller.
Hei de conseguir, aguardem.
[imagine o clipe de thriller aqui]
*quem souber como inserir vídeos na postagem sem travar o blogger, favor enviar tutoriais.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Vou de táxi... *NOT* [2]
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Então foi São João...
Um mês antes da festa da escola começavam os ensaios pra quadrilha, as fofoquinhas de “quem vai dançar com quem”, quem vai chamar quem pra dançar na hora do balancê, e se era pra fazer o passo que a menina senta no colo do menino... senta que lá vêm as risadinhas.
Rainha do Milho eu nunca fui, mas já ajudei bastante. Até vender bobó de camarão no Casquetinho, chiclete e bala no recreio. E no fim das contas era tanta da confusão entre as candidatas a tal que sai de baixo.
No dia da festa: o vestido que passamos o mês inteiro aperriando a pobre da costureira, as cinco pintinhas nas bochechas, dois pitós (ou xuxinha) a la Chiquinha; canjica, pamonha, milho assado, cozido; traque de massa, traque (que não é de massa), peido de véia, vulcão, chuvinha, cobrinha... Avemaria, era tanta coisa que no final da festa a gente capotava!
Mas era mesmo muito divertido!!
Hoje já não se pode dizer o mesmo... pra mim São João se resume a fumaça e forró – ambos empurrados goela abaixo sem a minha vontade pelos queridos vizinhos da casa da minha avó. A parte que realmente vale a pena é a comilança. Ah... nada como um milhinho assado, pamonha e canjica! Essa parte eu realmente a-do-ro!
Eu cresci ou fiquei mal-humorada?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Vou de táxi... *NOT*
O texto a seguir foi parte de um debate sobre uma nova linha de ônibus lançada na bela cidade de Aracaju. Como poucos sabem, o sistema de transporte público aqui é péssimo: numa idade minúscula como essa, eu, que moro a poucos quilômetros dos meus destinos diários, chego a passar 40 minutos para ir de um lugar a outro, sendo que de carro ou mesmo a pé, eu demoraria uns 15 e olhe lá.
Daí que domingo passado eu tive que ir ao shopping, e como o lugar onde eu moro já é naturalmente difícil pegar ônibus, que demora séééculos e não tem hora certa pra passar, imagine então como deve ser dia de domingo, né? Fato é que eu fiquei esperando por muitos minutos, então olhei pro meu all star (bom de caminhar), olhei pro meu guarda-chuva (bom de caminhar na chuva) e olhei pro arco-íris lindo que tava no céu (bom pra caminhar sem pensar em como é injusta a vida de quem precisa de transporte público) e fui a pé mesmo. Passei por vários pontos de ônibus no caminho e vi que tanto na avenida em que eu moro, como na transversal a ela, em quase todos tinha gente esperando, nos dois sentidos das avenidas. Ônibus, que é bom, vi uns dois, só, quando eu já tava perto do shopping e não valia mais a pena pagar o roubo que é a passagem (R$1,95).
Agora, já na volta, a história foi beeeemm diferente. No ponto em frente do shopping vi passar um enquanto eu atravessava a rua e quando eu subia em outro (o RIOMAR - DIA, que faz o percurso terminal - shopping 1 - shopping 2 - shopping 1 - terminal), vi outro logo atrás. Já chegando no terminal, esperei uns bons 40 minutos pra poder, finalmente, pegar o meu pobrinho J. Alves - O. Dantas e chegar em casa.
É um absurdo isso, gente! Nesse (muito) tempo em que eu fiquei esperando pelos ônibus, eu só consegui pensar o seguinte: não tem ônibus no fim de semana pq quem anda de ônibus é pobre ou ainda não alcançou o merecimento, a recompensa social que é ter um carro, o que permite sair pra se divertir nas horas vagas de não-trabalho. Se você não tem carro, ora bolas, você é um "loser" e tem mais é que ficar em casa mesmo. Agora, para aqueles que estão batalhando o seu lugar ao sol na hierarquia social, veja, nós damos uma ajudinha: se o seu objetivo de diversão é o shopping center, aquele lugar onde menos da metade da população tem condições reais de se divertir, aí tudo bem, tem ônibus pra você.
É de uma contradição sem tamanho... nada contra os shoppings centers, que eu gosto mesmo mas, oi, até onde eu sei ninguém mora no Shopping Jardins nem no Shopping Riomar e nem todo mundo mora perto deles pra só ter ônibus pra ir de um ao outro, pq de lá pra outro lugar não tem!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Abola
Hoje eu acordei bem mais cedo que o de costume, tomei banho sem pressa, biscoito de chocolate no café da manhã, aquela coisa saudável e tal e saí pro estágio bem tranqüila, sentindo o ventinho fresco da madrugada. Cheguei ao ponto de ônibus, vi o ônibus se aproximando, me sentei no banquinho distraída, vi o ônibus parar na minha frente, confirmei que aquele era mesmo o 003 e continuei perdida nos meus pensamentos matutinos. Dois nano-segundos depois, outro estalo: aquele era o SEU ônibus!! Vendo que ele ainda estava parado no sinal, saí correndo desesperada pela calçada, ao que o motorista muito solícito viu, deu sinal pros carros pararem, esperou eu atravessar a rua e abriu a porta, para que eu subisse em meio a buzinadas e xingamentos.
Resultado do Google para "abola"
terça-feira, 2 de junho de 2009
24
Eu sempre tive uma idéia bem diferente do que era ser adulta. Pra mim, começaria aos vinte anos. Porque, né, até os dezenove é dez + alguma coisa, ou seja, ainda resta muito de infância e adolescência. Agora, vinte, não. Aos vinte não há mais aquela euforia infantil de poder dirigir, beber e ser preso. Bobagem, quem tem vinte anos já passou dessa fase, já fez vestibular e só é convidado pra festa de formatura e casamento. Quiçá até de batizado de segundo filho. Adeus, festas de 15 anos.
E aí eu me imaginava, muito adulta com meus vinte-e-poucos anos, tendo contas a pagar, dirigindo meu carro comprado por mim e trabalhando, porque aos vinte-e-quatro, ou já tá formado ou tá quase lá. Já se estressa com monografia e até já trabalha, ou no mínimo faz estágio. Ou se desespera com o desemprego. Tem contas pra pagar, responsabilidades demais, compromissos, reuniões, negócios. É o fim da diversão.
A partir daí, na minha cabeça, seria tudo igual, só mudariam as pessoas e os lugares e as coisas permaneceriam as mesmas até mudar de fase de novo, aos 60, 65 anos, que é quando começa a tal da terceira idade. Passou o clímax da vida, tudo o que você queria viver, deveria ter vivido até os vinte-e-poucos, agora a linha só desce.
E então, cá estou eu com meus vinte-e-quatro-anos-e-dois-dias. Nada mudou. O dia 31 chegou ao fim comigo jogando Imagem & Ação com meu noivo e alguns bons amigos, rindo como bobos numa praça pública. Tirando o fato de já ter um noivo lindo, fofinho, querido e amado e owwwnnn (quão adolescente foi isso?), eu poderia facilmente ter uns 17 anos.
Pago algumas contas, tenho carteira (vencida) de motorista, posso beber e só não fui presa ainda porque tenho juízo, mas poderia. Estou perto de me formar e já trabalho. Apesar disso tudo, por algum motivo aquela máxima dos clichês, que diz que a idade do corpo não é necessariamente a idade da alma, curiosamente começa a fazer sentido agora...
What are you doing?
Aí veio o orkut. No tempo que este ainda era uma coisa VIP, Bea, mais antenada que eu para essas novidades, me arrastou para aquela coisa toda em inglês que até então não fazia sentido algum. Eu nem lembrava que tinha, até que o MUNDO descobriu o orkut e ninguém poderia viver sem ele. Ainda é assim, mas algumas pessoas já cometem orkuticício sem dó, piedade nem vergonha na cara, porque fazem outro dois dias depois. Eu até convivo bem com esse "viciozinho"... já faz parte.
Então... tudo isso é pra dizer que o meu novo brinquedinho-virtual-viciante é o Twitter - a ferramenta de microblog e coisa e tal que todo mundo, certamente, já ouviu falar. Assim como o orkut, no começo achei mega sem-graça até que alguma coisa ali me pegou de jeito e agora tô achando super legal e divertido! (dessa vez EU carreguei Bea! =D)
Pode ser que eu enjoe logo, ou não... Enquanto isso, vou "seguindo" e me divertindo horrores. =D
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Yo soy Bea!
Então, em homenagem aos nossos dez anos de amizade, é assim que eu inauguro minha participação neste blog: resmungando e dando um atestado da minha abigolesisse.
Tenham todos um bom dia!
terça-feira, 26 de maio de 2009
A Naza é mara!
E depois que a Anta Nordestina deu uns sopapos na Naza (cena que a globo fez o favor de repicar inteira pra se adequar ao horário) e ela agora ta com a cara toda arrebentada e já mandou a segunda vítima escada a baixo, é que as coisas vão melhorar! Hua hua hua
Eu sou uma pessoa boa, eu juro! Mas os vilões são sempre os melhores.
PS: Eu sei, eu deveria ler mais...